Mostrando postagens com marcador São Paulo. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador São Paulo. Mostrar todas as postagens

PT cresce 44% e PSDB diminui 46% em número de filiados em SP


O número de filiados ao PSDB na capital paulista caiu 46% entre junho de 2008 e junho de 2012. O principal motivo, segundo o partido, foi uma atualização dos cadastros de filiados, feita para as prévias da eleição deste ano.

 Em 25 de março, os tucanos escolheram José Serra como candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo. Apenas os filiados ao partido podem votar e, por isso, o cadastro passou por revisão. O número na cidade de São Paulo caiu de 42,5 mil para 22,8 mil entre junho de 2008 e junho deste ano.

 Os outros quatro partidos com maior número de filiados no Estado de São Paulo registraram crescimento na capital: PP (2,7%), PMDB (5%), PTB (29%) e PT (44%).

 "Pessoas que se filiam em um determinado momento podem mudar de cidade, de sigla partidária ou nem se lembrar mais que são filiadas, isso é comum em qualquer partido", disse o secretário geral do PSDB em São Paulo, Cesar Gontijo.

 "A diminuição não reflete falta de apoio. O PSDB é o maior partido do Brasil não por ter mais filiados, mas pela qualidade dos que se filiam", disse Gontijo. Ele disse reconhecer, contudo, a importância dos militantes para o partido, tanto que outras cidades como Guarulhos e Santos promoveram recentemente campanhas de filiação.

 "O ideal é ter a visão exata da dimensão atual do grupo de filiados, para depois aumentar a quantidade de pessoas", afirmou.

 No mesmo período, o número de filiados do PT na capital paulista passou de 86 mil para 123,5 mil. Segundo o presidente estadual do PT, Edinho Silva, o partido também trabalha com dados atualizados e não há número "inflados".

 "Os dados refletem nossa tradição de ter nos municípios o partido funcionando ativamente. Um maior quadro de filiados significa mais força orgânica de um partido na sociedade", afirmou Silva.

HIPÓTESES

 Para o cientista político Valeriano Mendes Costa, a diferença nos números pode refletir uma aprovação maior das pessoas ao governo federal ou até um esgotamento com relação ao governo do PSDB no Estado.

 "O fortalecimento do PT em termos nacionais pode gerar mais visibilidade e atração pelo partido. Por outro lado, um ciclo muito longo do PSDB no governo estadual pode começar a dar mostras de esgotamento ou perda de dinamismo no partido", disse Costa.

 "O perfil de todos os partidos está mudando, mas com os números vemos que o PSDB é um partido forte, mas que depende menos dos filiados. Enquanto no PT o papel deles ainda é mais ativo", afirmou.

 Para o cientista político Oswaldo Amaral, a aprovação ou reprovação de governos não interfere de forma significativa no quadro de filiações.

 "É provável que a boa aceitação do governo Lula tenha facilitado a captação de novos membros. No entanto, mais importante é o partido investir tempo e recursos para isso", disse.

 Da mesma forma, afirmou, a queda no número não necessariamente "reflete maior ou menor apoio ao partido por parte do eleitorado".

Fonte: Folha de SP

Eleição sob suspeita no Sinpeem


Após uma greve de final conturbado, o Sindicato dos Profissionais em Educação no Ensino Municipal de São Paulo (Sinpeem) promoveu a eleição para o Conselho de Representantes Regionais na última segunda-feira, 16 de abril. Com a promessa de uma eleição semi-informatizada, a categoria foi às urnas, pegou filas, votou numa cédula-raspadinha enorme em vários candidatos. Mas aí veio a apuração.

 A leitura dos códigos de barra dos candidatos nas cédulas-raspadinha não se mostrou tão eficiente quanto o esperado. O presidente do sindicato, Claudio Fonseca, decidiu suspender a apuração à 1:30 de terça e retomá-la às 10:00 do mesmo dia. O problema: só haveriam membros do grupo de situação para fiscalizar o processo, pois, apesar de a diretoria do sindicato ser composta proporcionalmente, os diretores vinculados à oposição não tem licença para mandato sindical e teriam que ir trabalhar nas escolas. Situação e oposição acordaram de continuar a apuração na quinta, 19 de abril, após a reunião de representantes de escola, quando mais gente de todos os grupos estaria com dispensa de ponto.

Apagão em São Paulo para o metrô por mais de 1 hora

Um apagão atingiu parte da capital paulista e da região metropolitana na noite desta quinta-feira. Bairros das zonas sul e oeste da capital, como Perdizes, Pompéia, Pinheiros, Vila Madalena, Jardins e Morumbi registraram pontos sem energia elétrica. Também houve relato de falta de luz na cidade de Osasco. No fim da noite, a energia já havia sido restabelecida em grande parte dos pontos afetados.

Apostila substitui livro em escolas de 115 cidades de SP

Dos 644 municípios do Estado de São Paulo, 282 - ou 44% - utilizam sistema apostilado de ensino, de acordo com levantamento feito neste ano pelo Anglo, um dos mais tradicionais métodos do País.

Sergio Antiqueira confirma presença no I Encontro

MP move ação contra Kassab por falta de vagas em creches de SP 
No processo, promotoria afirma que prefeito não cumpriu meta da lei orçamentária prevista de 2006 a 2009

O Ministério Público de São Paulo propôs uma ação civil pública por improbidade administrativa contra o prefeito Gilberto Kassab, para responsabilizá-lo pela falta de vagas em creches na capital. A cidade tem um déficit de 120 mil vagas na educação infantil. 
Promotoras alegam que metas de 2007, 2008 e 2009 para o setor não foram cumpridas.
A ação foi proposta pelas promotoras Dora Strilicherk, Luciana Bergamo Tchorbadjian e Carmen Lúcia Cornacchioni na Vara de Infância e Juventude do Fórum João Mendes, na região central da cidade.
De acordo com a ação, o Plano Plurianual, lei orçamentária com validade de 2006 à 2009, estabelece como meta a construção, reforma e ampliação de escolas e centros de educação infantil. Porém, as promotoras frisam que as metas não foram cumpridas em 2007, 2008 e 2009, "ocasionando evidente descompasso entre o número de vagas oferecidas e a demanda pública por matrículas."
Ao comparar o tempo para a construção de creches em São Paulo, cerca de dois anos, com o da construção de hospitais no Chile, que levaria cerca de seis meses, as promotoras afirmam que "o réu não administra para a satisfação do interesse público e não vislumbra consequências jurídicas e políticas na sua ineficiência e afronta à direito fundamental das crianças de origem mais humilde."
Por fim, as promotoras pedem que, caso a ação seja julgada procedente e comprovada que a conduta de Kassab foi ímproba, o prefeito seja condenado a perda do cargo, suspensão de seus direitos políticos de três a cinco anos, multa de até cem vezes o valor do salário dele e também a proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário.
 
Sérgio Antiqueira é do Blog Portal Politikei
Fonte: Central de Notícias