TV CBS: a visão do Brasil nos EUA

COMUNICAÇÃO COMUNITÁRIA NO SÉCULO XXI

A utilização das tecnologias de comunicação pelas comunidades, no começo nos anos 70, era voltada para a propaganda de atividades e a divulgação de ideologias, a denúncia de arbitrariedades e para manifestar indignação contra o sistema vigente. Foi possível graças à disseminação do videocassete em formato doméstico, e dos primeiros modelos de câmeras de vídeo. Também eram comuns projetores de slides que exibiam audiovisuais em grupos de debate, para ilustrar um tema em destaque.

A ‘grande imprensa’ era um elemento de fascinação e repulsa: se por um lado se criticava as grandes emissoras de rádio e televisão, por outro, esse próprio meio massivo era motivo de disputas, num tempo em que o fim do monopólio e do oligopólio dos meios de comunicação era uma bandeira de luta dos ativistas da área - pessoas e grupos que incorporavam a comunicação em suas atividades e reconheciam no sistema de comunicação do país uma força inibidora da plena expressão do povo brasileiro.
Nesse contexto, o discurso pela democratização da comunicação tomava força, confundindo-se com a democratização dos meios de comunicação. Uma sutil diferença, mas muito representativa, já que implica numa atitude diferenciada por parte das comunidades e demais ativistas. No início, entendia-se que, para democratizar a comunicação, era necessária a existência de meios de comunicação democráticos. No final dos anos 80, com a criação do FNDC - Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação, entendeu-se que era preciso “democratizar a comunicação para democratizar a sociedade”, adotando esse lema em suas atividades.

Em termos concretos, passou-se de uma fase onde o movimento de comunicação no Brasil concentrava seu esforço na aprovação de leis mais democráticas, para o desenvolvimento de ações de incentivo à produção por parte da sociedade civil - especialmente as rádios comunitárias e os canais comunitários de TV a Cabo - a partir de um amparo institucional (não mais as rádios e tvs livres e/ou piratas!) conquistado após sucessivas gestões junto ao governo e aos empresários.

Democratizar a posse, o controle, o acesso e a produção da comunicação no país passou a ser um desafio para a própria sociedade civil, em virtude dos espaços conquistados. Cada qual buscou sua solução específica (Lei de Radiodifusão de Baixa Potência e Lei de Cabodifusão), e continuam sobrevivendo, mesmo diante das limitadas condições de sustentação dos veículos existentes em todo o país.

Os grupos que atualmente se articulam em torno da comunicação como atividade-fim são basicamente produtores e/ou usuários das rádios comunitárias e canais comunitários de TV a Cabo. O FNDC se desmantelou em função de vários fatores, mas basicamente devido à enorme distância que separava o interesse e o conhecimento acumulado de seus ideólogos e as necessidades dos conjuntos dos movimentos sociais.

Ao mesmo tempo, novas tecnologias entram no cenário, colocando a informática em papel de destaque. Num primeiro momento observa-se uma tímida utilização dos meios disponíveis, limitada a adoção de um endereço eletrônico e o domínio de alguns serviços, mesmo assim com acesso restrito a poucos iniciados. Mais tarde começam a aparecer ofertas de serviços, sediamento de homepages e listas de discussão. E se desenvolvem estudos sobre a configuração do mercado em relação às novas tecnologias.

Já se aponta a convergência de sinais e suportes de áudio, vídeo e texto como a tendência do mercado para o século XXI e experiências pioneiras começam a surgir. Primeiro foram os vários arquivos e extensões de áudio e vídeo. Em seguida, os plugins para programas de acesso à INTERNET, e finalmente chegamos às rádios e TV digitais e seus diferentes formatos. A capacidade de compressão dos dados tornam o tamanho dos arquivos cada vez menores e rápidos em conseqüência. As novas tecnologias que possibilitam o aumento da velocidade dos dados via INTERNET também trazem a interatividade das diferentes mídias mais próximas a nós. E nesse contexto, muitas das reivindicações, impasses e desafios estão cambiando a olhos vistos.

Torna-se quase anacrônico falar em democratização do acesso e da produção dos meios de comunicação. A tecnologia existente já permite a produção e a distribuição de arquivos de áudio e vídeo numa velocidade razoável, muitas vezes já em tempo real. Quanto ao acesso, não resta mais dúvida que os computadores são componentes de primeira necessidade em casa e no trabalho, implicando em sua produção em larga escala, a preços cada vez mais acessíveis. Além disso surgem iniciativas em todo o mundo visando a democratização da informática, através de cursos e da doação de equipamentos para pessoas mais carentes.

“Superar a contraposição entre os poucos produtores e os muitos receptores”, afirmativa do jornalista alemão Dieter Prokop, que sintetiza essa etapa do movimento de comunicação no Brasil, torna-se um horizonte do passado, que já foi alcançado por nenhum esforço comunitário ou ativista, mas pelo próprio avanço tecnológico. Hoje, com a tecnologia acessível das rádios e tvs digitais, a utopia de produtores-receptores está potencialmente concretizada. 'Potencialmente' porque, apesar da tecnologia já desenvolvida, existem barreiras de várias ordens a se transpor para sua popularização: o predomínio da língua inglesa em computadores e programas de alcance mundial, a largura de banda e suas diferentes possibilidades de aproveitamento, o capital a ser aplicado e o empenho de cada país na concretização desse projeto, etc.

Quanto à posse e ao controle dos meios, a situação é tão original, quanto interessante: a corrida pela disputa do mercado de informática e suas diferentes e imbricadas configurações não leva necessariamente a uma retração da produção. Pelo contrário, é exatamente de movimento, de novas e criativas idéias que o mercado da informática necessita para incentivar o interesse das pessoas por mais serviços, troca de informações, realização de negócios, lazer, passeios e trocas de informação de caráter informal.

As disputas quanto à adoção de um novo protocolo de comunicação, ou de uma linguagem de programação para elaborar determinada tarefa, em nada abalam a crescente utilização da INTERNET e a conseqüente diversificação e sofisticação dos serviços. Cassinos, shoppings, galeria de fotos, cursos a distância, atendimento virtual, serviços de tempo e condições da estrada, jornais e revistas virtuais ... atraem cada vez mais pessoas e patrocinadores para a INTERNET, adotando-a como ponto de encontro e opção de investimento.

Nesse sentido, colocam-se novos desafios para uma sociedade produtora-receptora de meios de comunicação: a qualidade e a quantidade de informação a ser disponibilizada, a articulação de grupos afins e desdobramentos efetivos desses grupos a partir de uma atuação na rede, ou o seu reverso: a censura a grupos que ameaçam o bem-estar da INTERNET, tais como extremistas políticos e incentivadores da pornografia infantil.

Esse novo instrumento de comunicação nos coloca frente a um novo projeto de sociedade que está se esboçando. As tentativas recentes de regulamentação do uso à INTERNET e as transformações ocorridas no campo da educação estão nos trazendo casos exemplares, que ressaltam a necessidade de uma melhor compreensão deste fenômeno que, pela primeira vez na história, impõe por si só as condições para um novo paradigma.

O Communications Decency Act foi o mais conhecido desses casos. Uma série de restrições ao acesso dos americanos à INTERNET, proposta por deputados e senadores conservadores nos EUA, que estimulou a deflagração de campanhas pela liberdade de expressão em todo o mundo, ultrapassando o limite da própria INTERNET, e se tornando tema para lobbies e discursos democratas.

No campo da educação, pedagogos de determinadas linhas teóricas incentivam o modelo da educação aberta, continuada e a distância, através de diversos métodos e técnicas. A INTERNET não é outra coisa se não o campo concreto para a realização desta proposta. Na World Wide Web temos acesso a vários assuntos de interesse, até mesmo a possibilidade de realizarmos cursos online, listas de discussão entre alunos de um determinado curso ou grupo de profissionais / pesquisadores, troca de arquivos de vários formatos ... utilizações que fazem da INTERNET uma grande universidade virtual.

Numa sociedade em que alunos muitas vezes se tornam mais capacitados que professores, em virtude da familiaridade com as novas tecnologias, o momento é de perceber essas mudanças e suas implicações, mais do que se referenciar por paradigmas que já caíram em desuso. A INTERNET rompe as fronteiras culturais impostas pelos Estados-nações, nos impondo uma nova postura em relação aos interesses do conhecimento humano, em todas as idades.

A metáfora que mais se aplica ao entendimento da INTERNET é a de um meio de comunicação. Mais do que a evolução dos aparelhos telefônicos, a INTERNET, no auge de suas possibilidades nos permite a criação de um novo meio de comunicação, que irá se impor à televisão e ao rádio, tornando-os mais convergentes (na medida em que se utiliza simultaneamente da linguagem escrita, sonora e visual) e interativos (cabendo a nós não só a escolha, como também a produção de seus programas).

Cabe a nós, profissionais de comunicação, o estímulo à disseminação desses novos formatos, cuja atribuição nos coloca diante de alguns impasses: Estará de fato a sociedade disposta a produzir comunicação e divulgá-la a seus pares ou sua vocação é a de ser receptora em sua maioria? Seriam as mídias digitais na INTERNET assunto de profissionais especializados ou haveria um meio termo onde determinados interesses levariam as pessoas a produzir também sua comunicação? Como será essa utilização dos três suportes em conjunto, do ponto de vista estético? Qual a influência das fábricas de computadores e programas, além dos governos, na produção e controle desse novos meios?

São perguntas que só o futuro dos acontecimentos poderá nos responder.

Adilson Cabral
Mestre e Doutorando em Comunicação Social pela
UMESP - Universidade Metodista de São Paulo

Brasileiros entrevistam Julian Assange


“Não somos uma organização exclusivamente da esquerda. Somos uma organização exclusivamente pela verdade e pela justiça”. Essa é apenas uma das muitas afirmações feitas pelo fundador e publisher do WikILeaks, Julian Assange, em entrevista aos internautas brasileiros.
A entrevista será publicada por diversos blogs, entre eles: Blog do Nassif, Viomundo, Nota de Rodapé, Maria Frô, Trezentos, Fazendo Média, FAlha de S Paulo, O Escrevinhador, Blog do Guaciara, Observatório do Direito à Comunicação, Blog da Dilma, Futepoca, Elaine Tavares, Blog do Mello, Altamiro Borges, Doutor Sujeira, Blog da Cidadania, Óleo do Diabo, Escreva Lola Escreva.
Julian, que enfrenta um processo na Suécia por crimes sexuais e atualmente vive sob monitoramento em uma mansão em Norfolk, na Inglaterra, concedeu a entrevista para internautas que enviaram perguntas a este blog.
Eu selecionei doze perguntas dentre as cerca de 350 que recebi – e não foi fácil. Acabei privilegiando perguntas muito repetidas, perguntas originais e aquelas que não querem calar. Infelizmente, nem todos foram contemplados. Todas as perguntas serão publicadas depois.
No final, os brasileiros não deram mole para o criador do WikiLeaks. Julian teve tempo de responder por escrito e aprofundar algumas questões.
O resultado é uma entrevista saborosa na qual ele explica por que trabalha com a grande mídia – sem deixar de criticá-la -, diz que gostaria de vir ao Brasil e sentencia: distribuir informação é distribuir poder.
Em tempo: se virasse filme de Hollywood, o editor do WikiLeaks diz que gostaria de ser interpretado por Will Smith.
A seguir, a entrevista.
Vários internautas - O WikiLeaks tem trabalhado com veículos da grande mídia – aqui no Brasil, Folha e Globo, vistos por muita gente como tendo uma linha política de direita. Mas além da concentração da comunicação, muitas vezes a grande mídia tem interesses próprios. Não é um contra-senso trabalhar com eles se o objetivo é democratizar a informação? Por que não trabalhar com blogs e mídias alternativas?
Por conta de restrições de recursos ainda não temos condições de avaliar o trabalho de milhares de indivíduos de uma vez. Em vez disso, trabalhamos com grupos de jornalistas ou de pesquisadores de direitos humanos que têm uma audiência significativa. Muitas vezes isso inclui veículos de mídia estabelecidos; mas também trabalhamos com alguns jornalistas individuais, veículos alternativos e organizações de ativistas, conforme a situação demanda e os recursos permitem.
Uma das funções primordiais da imprensa é obrigar os governos a prestar contas sobre o que fazem. No caso do Brasil, que tem um governo de esquerda, nós sentimos que era preciso um jornal de centro-direita para um melhor escrutínio dos governantes. Em outros países, usamos a equação inversa. O ideal seria podermos trabalhar com um veículo governista e um de oposição.
Marcelo Salles – Na sua opinião, o que é mais perigoso para a democracia: a manipulação de informações por governos ou a manipulação de informações por oligopólios de mídia?
A manipulação das informações pela mídia é mais perigosa, porque quando um governo as manipula em detrimento do público e a mídia é forte, essa manipulação não se segura por muito tempo. Quando a própria mídia se afasta do seu papel crítico, não somente os governos deixam de prestar contas como os interesses ou afiliações perniciosas da mídia e de seus donos permitem abusos por parte dos governos. O exemplo mais claro disso foi a Guerra do Iraque em 2003, alavancada pela grande mídia dos Estados Unidos.
Eduardo dos Anjos – Tenho acompanhado os vazamentos publicados pela sua ONG e até agora não encontrei nada que fosse relevante, me parece que é muito barulho por nada. Por que tanta gente ao mesmo tempo resolveu confiar em você? E por que devemos confiar em você?
O WikiLeaks tem uma história de quatro anos publicando documentos. Nesse período, até onde sabemos, nunca atestamos ser verdadeiro um documento falso. Além disso, nenhuma organização jamais nos acusou disso. Temos um histórico ilibado na distinção entre documentos verdadeiros e falsos, mas nós somos, é claro, apenas humanos e podemos um dia cometer um erro. No entanto até o momento temos o melhor histórico do mercado e queremos trabalhar duro para manter essa boa reputação.
Diferente de outras organizações de mídia que não têm padrões claros sobre o que vão aceitar e o que vão rejeitar, o WikiLeaks tem uma definição clara que permite às nossas fontes saber com segurança se vamos ou não publicar o seu material.
Aceitamos vazamentos de relevância diplomática, ética ou histórica, que sejam documentos oficiais classificados ou documentos suprimidos por alguma ordem judicial.
Vários internautas – Que tipo de mudança concreta pode acontecer como consequência do fenômeno Wikileaks nas práticas governamentais e empresariais? Pode haver uma mudança na relação de poder entre essas esferas e o público?
James Madison, que elaborou a Constituição americana, dizia que o conhecimento sempre irá governar sobre a ignorância. Então as pessoas que pretendem ser mestras de si mesmas têm de ter o poder que o conhecimento traz. Essa filosofia de Madison, que combina a esfera do conhecimento com a esfera da distribuição do poder, mostra as mudanças que acontecem quando o conhecimento é democratizado.
Os Estados e as megacorporações mantêm seu poder sobre o pensamento individual ao negar informação aos indivíduos. É esse vácuo de conhecimento que delineia quem são os mais poderosos dentro de um governo e quem são os mais poderosos dentro de uma corporação.
Assim, o livre fluxo de conhecimento de grupos poderosos para grupos ou indivíduos menos poderosos é também um fluxo de poder, e portanto uma força equalizadora e democratizante na sociedade.
Marcelo Träsel - Após o Cablegate, o Wikileaks ganhou muito poder. Declarações suas sobre futuros vazamentos já influenciaram a bolsa de valores e provavelmente influenciam a política dos países citados nesses alertas. Ao se tornar ele mesmo um poder, o Wikileaks não deveria criar mecanismos de auto-vigilância e auto-responsabilização frente à opinião pública mundial?
O WikiLeaks é uma das organizações globais mais responsáveis que existem.
Prestamos muito mais contas ao público do que governos nacionais, porque todo fruto do nosso trabalho é público. Somos uma organização essencialmente pública; não fazemos nada que não contribua para levar informação às pessoas.
O WikiLeaks é financiado pelo público, semana a semana, e assim eles “votam” com as suas carteiras.
Além disso, as fontes entregam documentos porque acreditam que nós vamos protegê-las e também vamos conseguir o maior impacto possível. Se em algum momento acharem que isso não é verdade, ou que estamos agindo de maneira antiética, as colaborações vão cessar.
O WikiLeaks é apoiado e defendido por milhares de pessoas generosas que oferecem voluntariamente o seu tempo, suas habilidades e seus recursos em nossa defesa. Dessa maneira elas também “votam” por nós todos os dias.
Daniel Ikenaga – Como você define o que deve ser um dado sigiloso?
Nós sempre ouvimos essa pergunta. Mas é melhor reformular da seguinte maneira: “quem deve ser obrigado por um Estado a esconder certo tipo de informação do resto da população?”
A resposta é clara: nem todo mundo no mundo e nem todas as pessoas em uma determinada posição. Assim, o seu médico deve ser responsável por manter a confidencialidade sobre seus dados na maioria das circunstâncias – mas não em todas.
Vários internautas – Em declarações ao Estado de São Paulo, você disse que pretendia usar o Brasil como uma das bases de atuação do WikiLeaks. Quais os planos futuros? Se o governo brasileiro te oferecesse asilo político, você aceitaria?
Eu ficaria, é claro, lisonjeado se o Brasil oferecesse ao meu pessoal e a mim asilo político. Nós temos grande apoio do público brasileiro. Com base nisso e na característica independente do Brasil em relação a outros países, decidimos expandir nossa presença no país. Infelizmente eu, no momento, estou sob prisão domiciliar no inverno frio de Norfolk, na Inglaterra, e não posso me mudar para o belo e quente Brasil.
Vários internautas – Você teme pela sua vida? Há algum mecanismo de proteção especial para você? Caso venha a ser assassinado, o que vai acontecer com o WikiLeaks?
Nós estamos determinados a continuar a despeito das muitas ameaças que sofremos. Acreditamos profundamente na nossa missão e não nos intimidamos nem vamos nos intimidar pelas forças que estão contra nós.
Minha maior proteção é a ineficácia das ações contra mim. Por exemplo, quando eu estava recentemente na prisão por cerca de dez dias, as publicações de documentos continuaram.
Além disso, nós também distribuímos cópias do material que ainda não foi publicado por todo o mundo, então não é possível impedir as futuras publicações do WikiLeaks atacando o nosso pessoal.
Helena Vieira - Na sua opinião, qual a principal revelação do Cablegate? A sua visão de mundo, suas opiniões sobre nossa atual realidade mudou com as informações a que você teve acesso?
O Cablegate cobre quase todos os maiores acontecimentos, públicos e privados, de todos os países do mundo – então há muitas revelações importantíssimas, dependendo de onde você vive. A maioria dessas revelações ainda está por vir.
Mas, se eu tiver que escolher um só telegrama, entre os poucos que eu li até agora – tendo em mente que são 250 mil – seria aquele que pede aos diplomatas americanos obter senhas, DNAs, números de cartões de crédito e números dos vôos de funcionários de diversas organizações – entre elas a ONU.
Esse telegrama mostra uma ordem da CIA e da Agência de Segurança Nacional aos diplomatas americanos, revelando uma zona sombria no vasto aparato secreto de obtenção de inteligência pelos EUA.
Tarcísio Mender e Maiko Rafael Spiess - Apesar de o WikiLeaks ter abalado as relações internacionais, o que acha da Time ter eleito Mark Zuckerberg o homem do ano? Não seria um paradoxo, você ser o “criminoso do ano”, enquanto Mark Zuckerberg é aplaudido e laureado?
A revista Time pode, claro, dar esse título a quem ela quiser. Mas para mim foi mais importante o fato de que o público votou em mim numa proporção vinte vezes maior do que no candidato escolhido pelo editor da Time. Eu ganhei o voto das pessoas, e não o voto das empresas de mídia multinacionais. Isso me parece correto.
Também gostei do que disse (o programa humorístico da TV americana) Saturday Night Live sobre a situação: “Eu te dou informações privadas sobre corporações de graça e sou um vilão. Mark Zuckerberg dá as suas informações privadas para corporações por dinheiro – e ele é o ‘Homem do Ano’.”
Nos bastidores, claro, as coisas foram mais interessantes, com a facção pró- Assange dentro da revista Time sendo apaziguada por uma capa bastante impressionante na edição de 13 de dezembro, o que abriu o caminho para a escolha conservadora de Zuckerberg algumas semanas depois.
Vinícius Juberte – Você se considera um homem de esquerda?
Eu vejo que há pessoas boas nos dois lados da política e definitivamente há pessoas más nos dois lados. Eu costumo procurar as pessoas boas e trabalhar por uma causa comum.
Agora, independente da tendência política, vejo que os políticos que deveriam controlar as agências de segurança e serviços secretos acabam, depois de eleitos, sendo gradualmente capturados e se tornando obedientes a eles.
Enquanto houver desequilíbrio de poder entre as pessoas e os governantes, nós estaremos do lado das pessoas.
Isso é geralmente associado com a retórica da esquerda, o que dá margem à visão de que somos uma organização exclusivamente de esquerda. Não é correto. Somos uma organização exclusivamente pela verdade e justiça – e isso se encontra em muitos lugares e tendências.

Carta Capital

31 de março: Nada a comemorar


No período de 1964 a 1985 a Ditadura Militar aumentou o seu método repressivo e passou a adotar meios inteiramente ilegais de repressão, que implicavam em sequestro, cárcere privado, tortura, assassinato e ocultação de cadáver. De acordo com o livro “Direito à memória e à verdade”, publicado pela Secretaria Especial dos Direitos Humanos do governo Lula (2003 a 2010), 475 pessoas morreram ou desapareceram por motivos políticos naquele período.


Redes Sociais são aliadas no combate ao crime

Muitas pessoas às vezes esquecem que, embora virtuais, as redes sociais funcionam como um elo com o mundo real. E que felizmente crimes podem ser descobertos ou desvendados por milhões de usuários, a todo momento.
Aliás, não só a internet, mas smartphones, tablets e outras ferramentas hi-tech são grandes aliadas no combate ao crime. O UOL Tecnologia fez uma seleção de criminosos que não contaram com a astúcia da tecnologia e, por isso, acabaram sendo pegos.
A estudante brasileira Mayara Petruso ficou conhecida depois de postar uma mensagem considerada preconceituosa no Twitter, após a vitória da então candidata à presidente Dilma Rousefft: "Nordestisto [sic] não é gente. Faça um favor a SP: mate um nordestino afogado". Mayara foi processada pelos crimes de racismo e incitação pública de ato delituoso, no caso, homicídio.
Os especialistas concordam que as frases postadas por Mayara nas redes sociais são muito graves e incorreram em pelo menos três crimes graves: racismo, discriminação e incentivo à violência.
Caso seja condenada pela Justiça, a jovem pode até ser presa se a culpa dela realmente for provada na Justiça.


Com UOL

Jair Bolsonaro, a personificação do preconceito

Banda larga não presta e é cara. Ley de Medios já !

Na foto, a herança do FHC. E ele diz que "avança" !
image
Saiu na Folha (*), pág. B7:
“Banda larga no Brasil e mais cara e pior”
“Pesquisa da federação das indústrias do Rio foi entregue ontem ao Ministro das Comunicações, Paulo Bernardo”.
“Levantamento aponta que a velocidade de Mbps custa em média US$ 43 no Brasil, contra US$ 9,30 na Alemanha”.
Navalha

NAVALHA

Foi no que deu a privatização da telefonia do Farol de Alexandria.
Clique aqui para ler “BrOi afunda e Dantas flutua”.
E a Anatel ?
Anatel ?
Que Anatel, amigo navegante ?
Ley de Medios, já !
Paulo Henrique Amorim
(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é,  porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.
 
Do Portal Politikei -  29.03.2011

Banda Larga: Decisão do valor em abril

O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, disse hoje (28), na Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), que, até o final de abril, haverá uma decisão sobre o barateamento do serviço de internet banda larga para a população. Isso, segundo ele, será feito de acordo com o Conselho de Secretários de Fazenda (Confaz) e em negociação com as empresas. “Se tirarmos [o imposto] sobre a banda larga, o impacto financeiro não será tão grande e esse serviço vai crescer muito.”
O resultado será queda no preço, maior velocidade no serviço e mais investimentos pelas empresas, estimou o ministro. A Telebras, informou, terá uma atividade de gerenciamento das fibras ópticas que pertencem à Eletrobras e à Petrobras e vai competir no tráfego, no atacado. Significa que os pequenos e médios provedores terão condições de oferecer um serviço mais rápido e mais barato.
O ministério está negociando a banda larga com as empresas do setor, por meio do Programa Geral de Metas e Universalização, capitaneado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Bernardo disse que, originalmente, isso trataria da telefonia fixa. Mas, como as empresas estão oferecendo sua estrutura fixa para a internet, o governo quer acelerar o programa nacional de banda larga, trabalhar a inclusão digital e fazer isso em conjunto com os estados.
O ministro destacou que as empresas têm de fazer mais investimentos, aproveitando que o mercado está crescendo e mais pessoas estão buscando computadores. “As empresas têm que ganhar mais fornecendo escala e não cobrando mais alto. Vocês vão lavar a égua se venderem internet mais barato. Vai vender muito e a tendência disso é baratear. Achamos fundamental que o serviço seja feito também pela iniciativa privada. O governo vai cuidar de setores onde a rede é muito baixa”.
Ele enfatizou que é possível derrubar impostos sobre a banda larga e que o Confaz pode adotar uma resolução nesse sentido, autorizando o estado que desejar fazer adesão à medida.
“Temos necessidade de dinamizar com muita velocidade o acesso das pessoas e das empresas à internet. Isso vai gerar um imenso número de empregos no país”, disse Bernardo. Ele avaliou que a redução dos preços pode resultar em aumento da qualidade dos serviços.
“Com a infraestrutura que temos hoje e um pouco mais de investimento, é possível oferecer serviço de melhor qualidade, com menor preço. Para ele, se for ampliado o número de usuários com acesso à internet, mesmo com a velocidade reduzida como é hoje, será dado um salto extraordinário.

Com Agência Brasil

O Bira diz cada coisa, ou melhor desenha



Charges do Bira: Um dos grandes chargistas da Blogosfera
Acesse: Charges do Bira

Blogs tiveram 40 milhões de acessos durante a eleição


A arte de blogar é para qualquer um, porém existem algumas características que fazem a diferença entre um blogueiro de sucesso e um blogueiro apenas. Neste artigo vamos discutir as 5 principais caracteristicas de um blogueiro de sucesso, afinal de contas ninguém quer ser um blogueiro apenas.
Mesmo que você, ao ler as caracteristicas não se enquadre nela, lembre-se que você pode reverter o quadro a qualquer momento. e para isso é simples, basta mudar suas atitudes de ser um pouquinho mais flexivel a esta caracteristica em específico.
Então vamos as características:
GOSTAR DE ESCREVER
Todo grande Blogueiro de sucesso (pelo menos a grande maioria) tem uma característica comum, que é gostar de escrever. Essa característica se torna marcante, pois como o blog é atualizado periodicamente, sendo a maioria deles diariamente, existe a necessidade do blogueiro escrever constantemente textos para que sejam publicados nas atualizações.
Para se obter sucesso na blogosfera e atrair leitores assíduos é necessário que os textos sejam bem escritos e o português (caso seja a língua utilizada) empregado seja o mais correto possível.
TER TEMPO
Esta característica é a mais importante de todas, pois se o blogueiro não tiver tempo para escrever, atualizar o blog e responder aos comentários de seus leitores, ele não terá como levar o seu projeto a frente, mesmo que este tenha foco pessoal e não profissional. Apesar de termos uma vida corrida e com bastante afazeres, se bem planejado o dia pode render mais e ainda sobrar o tempo necessário para você executar as tarefas do blog, que nem sempre ocupam tanto tempo assim, dependendo do ponto de vista e do assunto escolhido para o blog.
As tarefas de um blogueiro são, basicamente, simples e ficam mais complexas a partir do momento que você estipulas metas e profissionaliza (ou tenta) o seu projeto. Então o tempo exigido é proporcional ao que você planeja para o se blog e quanto melhores forem os objetivos traçados mais tempo será necessário.
LER BASTANTE
A leitura se torna importante a medida que você necessita de idéias, base de conhecimento, explicações mais aprofundadas e casos para melhorar a qualidade dos seus textos. ela também serve para lhe deixar atualizado com o mundo e antenado com o que acontece dentro do assunto que você aborda.
Um grande aliado do blogueiro é o Feed/RSS, se você não sabe o que é essa spa de letrinhas, pois elas mantem em lugar somente os principais locais que você pode buscar informações e atualizações para o seu nicho.
QUERER APRENDER
Essa característica é necessária, porém são poucos os blogueiros que tem a disponibilidade para assimilá-la e utilizá-la da forma correta. O aprendizado é necessário e muito bem vindo na medida que o blog precisa de alguns itens especiais, se assim podemos designa-los, e que fazem a diferença, sendo eles um design legal e adaptado ao seu projeto, o SEO incorporado ao projeto, instalações de plugins para acompanhamento e muito mais.
Como venho citando em todas as caracteristicas existe sempre a proporção entre as metas e objetivos do seu blog em relação ao que você precisa aprender, mas de quqlquer forma sempre será necessário o aprendizado de como utilizar a ferramenta escolhida para gerenciar o blog, sendo ela wordpress, blogspot ou qualquer outra.
GOSTAR DO QUE FAZ
É imprescindível que o blogueiro goste do que faz, até porque tudo que se torna uma obrigação passa a ser chato e acaba sendo mal feito. Então para que o blog tenha sucesso, ele deve ser feito com apreço e edicação, sendo necessário para isso que você goste do que faz.
Imagem por kbsa
Todas as características se tornam importantes e acabm se interligando e algum momento do processo. Nem sempre é possível saber se as nossas características são compatíveis com as de um blogueiro de sucesso, porém pode-se obter com o feedback de seus leitores e com outros blogueiros mais experientes.
Para os que desejam alcançar o horizonte é necessário sempre prestarem atenção em quem realmente obteve sucesso e tente entender como ele foi alcançado. A forma mais simples de você obter o sucesso é seguir os passos e dicas daqueles que chegaram lá.

Debate: O papel da mídia na atualidade

Blog da Cidadania: Serra faz ameaças e detém escândalo do Tietê

Na manhã da última sexta-feira, segundo informações apuradas por este blog, as redações da imprensa paulista teriam voltado a ser bombardeadas por telefonemas de emissários ligados ao ex-governador José Serra. Esses telefonemas teriam exigido que o escândalo do Tietê sumisse das pautas.
Pouco após o alvorecer de 26 de março último, o portal UOL publicou reportagem dando conta de que foram jogados no lixo 2 bilhões de reais gastos durante 2005 e 2006 para pôr fim aos constantes transbordamentos do rio Tietê, pois a limpeza do rio foi interrompida por Serra, sucessor de Geraldo Alckmin, que fez a bilionária obra de rebaixamento da calha do rio.
A reportagem do UOL teria sido produto de uma revolta que, segundo as fontes, cresce nas redações da imprensa paulista. Em cursos de jornalismo de todo país, o acobertamento do escândalo do Tietê já teria se tornado referência de promiscuidade entre o poder público e a imprensa.
A dimensão do escândalo é tão ampla que se esperava que, com o UOL repercutindo, houvesse maior veiculação nacional das denúncias contra Serra, sobretudo no Jornal Nacional. Apesar de algumas veiculações no rádio e amplamente disseminadas na internet, nas tevês e nos jornais deste sábado a repercussão foi pífia ou inexistente.
Estaria correndo intramuros, na imprensa paulista, que a pouca repercussão de uma notícia antiga, a despeito das perdas imensas – patrimoniais e de vidas humanas – que causou, dever-se-ia a ameaça que Serra estaria fazendo de que, se o escândalo provocar investigação séria por pressão da imprensa, fará “revelações”.
O grande temor de Serra seria a comparação entre o aumento exponencial dos gastos com publicidade oficial durante o período de redução dos gastos com a limpeza do rio Tietê. Acredita-se que, para não estourar o orçamento, Serra retirou de vários investimentos do Estado os recursos usados para se promover visando a eleição de 2010.
Segundo o UOL, “(…) a bancada oposicionista da Assembleia Legislativa anunciou (…) que irá fazer um requerimento para que o secretário estadual de Saneamento e Recursos Hídricos, o deputado estadual Edson Giriboni, compareça ao Legislativo para explicar os motivos que levaram as autoridades a suspender o trabalho de desassoreamento em 2006, 2007 e 2008”.
Todavia, a oposição paulista tem dúvidas de que o convite ao secretário será atendido, pois, na forma como será feito o tal requerimento, o convidado poderá comparecer ou não. Ainda segundo a oposição, se houvesse convocação a bancada governista a derrubaria, como já vez várias vezes valendo-se da maioria que tem.
Vereador da Câmara Municipal de São Paulo ouvido por este blog afirma que a única possibilidade de se apurar responsabilidades pelas tragédias geradas pela drástica redução da limpeza do rio Tietê será através de pressão da imprensa.
Se as denúncias do UOL ficarem restritas à internet, portanto, várias fontes afirmam que nem o Ministério Público de São Paulo, nem o Poder Legislativo tomarão qualquer medida no sentido de esclarecer o caso, restando à população paulistana a impunidade do crime de redução de obras que redundou em tragédias que todos conhecem.
A única possibilidade de o Ministério Público Estadual pelo menos se pronunciar sobre o assunto será através da provocação. Qualquer parlamentar paulista ou paulistano – ou qualquer outro cidadão – pode provocar o MPE. Resta saber se alguém se habilitará a fazê-lo, pois Serra estaria disposto a retaliar quem tente.

Eduardo Guimarães
Blog da Cidadania
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Fica Frio, o preconceito é filho da ignorância


A sessão da comédia dramática "Fica Frio", que seria apresentada neste fim de semana no Cine Teatro da Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi), em Teresina, foi cancelada por determinação do 1º secretário da Mesa Diretora, deputado Fábio Novo (PT), e pelo presidente da Casa em exercício, deputado Ismar Marques (PSB). O motivo foi um comentário desrespeitoso sobre Teresina postado pelo ator Marauê Carneiro, na noite dessa quinta-feira, na rede social Facebook. No comentário, Carneiro diz que a capital piauiense fica no "c.. do mundo".
Na rede social, o ator escreveu: "estamos em teresina do piaui. se e (sic) que o mundo tem c..., o c... do mundo e (sic) aqui". A frase foi motivo de vários comentários na internet. O fato repercutiu negativamente, especialmente entre os piauienses.
No site da Alepi, o deputado Fábio Novo informou, por meio da assessoria, que vai recomendar à presidente da Fundação Cultural do Piauí, Bid Lima, que notifique o Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos de Diversões do estado sobre o ocorrido.
A estreia da peça ocorreu na quarta-feira, no teatro João Paulo II. Na Alepi, a peça seria apresentada nesta sexta-feira, sábado e domingo, às 20h.

Com O Globo

Ética e Educação

Desde os primórdios o ser humano se depara com uma reflexão acerca do significado da palavra ética. Até que ponto a respeitamos e a deixamos de respeitar? Parece-me oportuna essa questão no âmbito educacional, principalmente, no momento histórico em que vivemos.
A ética se propõe a respeitar limites do que se estabelece como bom ou mau sob o prisma da condição humana que se reconhece abraçada a princípios universais e morais. Ela norteia a conduta do homem na sociedade. Mas tal percepção se mostra em constante conflito no tocante a uma das mais importantes áreas da vida humana; a educação que se vê voltada a um sistema que trata consciência como mercadoria.
O que prevalece e dá sentido às relações políticas, econômicas e sociais são os conceitos de competitividade, qualidade total, eficiência e eficácia. Tudo englobado em um paradigma que forma pessoas para a conquista do sucesso.
Esse sistema tem como foco o mercado e, literalmente, vende a idéia de que o lucro será a salvação para todos. Ocorre que não há como unir seres humanos e suas necessidades mais básicas com a competitividade que finge lembrar de temas fundamentais para a existência de uma sociedade saudável.
A educação se apresenta dominada pela ética capitalista e vejo esse fato sinônimo de caos. A educação deve seguir à risca a busca da prática da liberdade de pensamento sem imposições. Imposições essas que o mercado entende como válidas. A liberdade de pensamento deve ser estimulada através de reflexão e conhecimento e não através de produtos e lucro.
Verifica-se aqui a dualidade citada na obra de Paulo Freire entre a pedagogia dos dominantes, onde a educação existe como prática da dominação (ética capitalista), e a pedagogia do oprimido que tenta se libertar dela (ética educacional).
Nesse cenário a ética educacional dá lugar à mera condução conveniente ao sistema do que se propõe a ensinar e a aprender. Uma posição de interesse mercadológico e não mais no interesse da qualidade do ensino.
Essa percepção é assustadora porque não apenas a escola passa a perder qualidade em seu corpo docente, mas também no seu corpo discente que, por sua vez, passa a dar maior importância a assuntos que o sistema dominante lhe impõe fazendo com que o caminho para a libertação do pensamento via filosofia, sociologia e história se tornem assuntos enfadonhos porque tais temas não são vendidos todos os dias como inúmeros produtos que prometem o “céu na terra”. A ética capitalista é a da competitividade e se constrói na corrida para atender a necessidades do mercado. A ética da educação é a da não competitividade e se constrói lentamente para atender as necessidades humanas.
A escola deve utilizar a pedagogia para conseguir transmitir ao aluno o, efetivo, exercício da cidadania defendendo os direitos humanos, as diferenças de cor, credo e religião, liberdade, igualdade de oportunidade e a dignidade humana, mas o que se verifica é que nenhum desses fatores é transmitido uma vez que a educação sucumbiu a uma fria relação de custo-benefício.
A experiência educativa não pode ser simplesmente treinamento técnico. É necessário ter o caráter formador. Ensinar exige aceitação do novo e rejeição a qualquer forma de discriminação, exige o reconhecimento e a assunção da identidade cultural, exige consciência de que nada está acabado e sim que tudo recomeça, exige respeito à autonomia, exige humildade; ou seja, tudo o que a práxis do mercado não reconhece.
A ética na educação deve enxergar o ser humano enquanto ser inconcluso, ou seja, sempre em busca do aperfeiçoamento da verdadeira condição humana e não a que se refere o capitalismo que busca nessa palavra apenas mais um caminho para o crescimento do lucro aprisionando a pessoa no mundo do TER retirando-a do mundo do SER.
As pessoas passam a ter importância apenas para a produção do sistema hegemônico evitando que tenhamos a noção de que a possibilidade de se fazer mudança reside em cada um de nós. A nossa relação com o mundo deve se dar por nós mesmos e não por terceiros.
É necessário encararmos a luta contra a ideologia fatalista vigente que afirma cinicamente que a sociedade que aí está é a única possível se negando a fomentar o sonho e a utopia; diferindo o trabalho (expressão da alma) do emprego (exploração da força de trabalho) e impondo a vontade imobilizadora. Para tanto é necessário nos reconhecermos como sujeitos éticos.
Cabe ao educador estimular no educando a percepção da liberdade e do poder de mudança que ele possui. Trata-se de uma árdua batalha uma vez que tal tentativa seguirá na contramão do que a sociedade do consumo registra na maior parte das mentes humanas, mas, sem dúvida, é uma batalha que nos dá a oportunidade de ensinar e aprender com o dia a dia da educação.
Lutemos pela reflexão e libertação honrando e respeitando a enriquecedora relação entre educadores e educandos.

*Rodrigo Sérvulo da Cunha Vieira Rios é advogado, "Rodrigo Sérvulo da Cunha Vieira Rios é advogado e sociólogo, pós-graduado em Direito do Entretenimento e da Comunicação Social." E Blogueiro do Mídia Caricata

Brasil tem a 5ª pior banda larga do mundo

Estudo da Cisco Systems chamado "Broadband Quality Score" (BQS, em tradução livre, pontuação para a qualidade em banda larga) aponta que o Brasil tem a quinta pior banda larga do mundo, na frente apenas de Chipre, México, China e Índia.
O cálculo avalia a qualidade e o índice de penetração da tecnologia. Para se ter uma idéia, existem 8,675 milhões de conexões banda larga no país e 45% deste total tem velocidade entre 256 kbps (kilobits por segundo)e 512 kbps, segundo dados do IDC do primeiro trimestre deste ano. Conexões entre 512 kbps e 1 Mbps totalizavam 21%, e velocidades maiores que 1 Mbps (megabits por segundo) apenas 7%.
A comScore confirma a falta de qualidade da banda larga brasileira: pesquisa indica que os brasileiros tendem a visitar sites multimídia com a mesma freqüência que os internautas do resto do mundo, mas que o acesso é menor do que a média mundial devido a impedimentos tecnológicos.
Uma das medidas do governo brasileiro para "bandalargar" o Brasil foi a revisão do Plano Geral de Metas para a Universalização do Serviço Telefônico Fixo Comutado, que obriga as concessionárias de telefonia fixa a levar a rede de banda larga até a sede de todos os municípios brasileiros até dezembro de 2010.
Com isso, ficou estabelecido que 40% dos municípios deverão ser atendidos até dezembro de 2008, 80%, até dezembro de 2009 e 100%, até dezembro de 2010.
A velocidade da banda larga para municípios com até 20 mil habitantes deverá ser de, no mínimo, 8 Mbps; entre 20 mil e 40 mil, no mínimo, 16 Mbps; entre 40 mil e 60 mil, no mínimo, 32 Mbps; e acima de 60 mil, no mínimo, 64 Mbps.
Segundo a avaliação do BQS, os serviços mais usados atualmente, como vídeos streaming e redes sociais, pressupõem que se tenha uma conexão banda larga que ofereça velocidade de 3,75 Mbps de download e 1 Mbps de upload.
No entanto, para que haja qualidade na experiência do futuro na Internet, considerando os serviços que estarão disponíveis e serão demandados daqui um ano, será necessária velocidade de download de 11,25 Mbps e 5 Mbps de upload.
O estudo mostra que, do final de 2009 para 2015, a demanda será por vídeos streaming de alta definição (como os que já são oferecidos no Joost), compartilhamento de arquivos grandes, IPTV de alta definição e videoconferência deve sair do ambiente empresarial para se tornar mais um serviço ao consumidor na Internet, como os mensageiros instantâneos.
A conclusão do BQS é que o único país que está pronto para o futuro é o Japão.
Os critérios de avaliação do BQS incluíram velocidades de download (recebimento de dados), upload (envio de dados) e a latência (tempo que um pacote de dados leva da fonte ao seu destino).


Blogueiro escreve tudo o que acontece, quase tudo

Dilma recebe no planalto estudantes que participavam de passeata


Depois da passeata, estudantes foram recebidos pela presidenta Dilma
A União Nacional dos Estudantes (UNE), a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes) e a Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG) realizaram nesta quinta-feira (24) uma passeata em Brasília, para pedir que 10% do Produto Interno Bruto (PIB), além de 50% dos recursos do fundo social do pré-sal, sejam destinados à educação.
A passeata que reuniu cerca de 5 mil estudantes em Brasília é parte da Jornada de Lutas 2011 da UNE, Ubes e ANPG. Desde segunda-feira diversos debates, ocupações de universidades e atos de rua ocorrem por todo o país. A campanha também repercute na internet, sendo que esta quinat-feira (24) foi eleita para a realização de um “tuitaço” da campanha #educacaotemqueser10, mote da Jornada de Lutas deste ano, que tem na pauta o Plano Nacional de Educação (PNE) 2011-2020.
Uma hora com Dilma
Após a passeata, as entidades foram recebidas num primeiro momento, pelo secretário-geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, e em seguida todos se reuniram com a presidenta Dilma, que se fez acompanhar pelo ministro da Educação, Fernando Haddad.
As entidades apresentaram as principais pautas em relação ao PNE, com prioridade àquelas relacionadas ao financiamento da educação. A presidente concordou com a necessidade de priorização da educação e falou da necessidade de reconhecimento profissional, valorização social e dignidade salarial dos professores. Segundo Dilma, este é um elemento basilar da ação política concreta do governo.
O presidente da UNE, Augusto Chagas, avaliou o encontro:
“Foi uma demonstração de compromisso grande da relação que ela quer ter com o movimento social e em especial com o movimento estudantil... Apresentamos as bandeiras relativas ao PNE e a presidenta se mostrou muito favorável, por exemplo, em relação à questão do pré-sal. Ela está convencida de que a prioridade deve ser educação, disse que sempre foi simpática à bandeira e continua sendo. Dilma se disse convencida, também, de que para o Brasil melhorar deve priorizar educação”.
Segundo os estudantes, a Presidenta anunciou de pronto mais bolsas no país e no exterior; reafirmou o plano de investimento de 7% do PIB em educação, deixando claro que a disputa pelos 10% está no Congresso, e falou muito sobre ensino técnico também. Os estudantes solicitaram que as conquistas obtidas no Congresso não sejam vetadas pela presidenta.
80 bilhões para o PNE
Na quarta-feira (23), o ministro da Educação, Fernando Haddad, esteve na Câmara dos Deputados e defendeu os investimentos de 7% do PIB na área, o que, segundo ele, é suficiente para cumprir as metas do novo Plano Nacional de Educação (PNE), de R$ 80 bilhões. O PNE estabelece 20 metas educacionais que o país deverá cumprir até 2020.
Se fosse com Serra ou Aécio, era cassetetes, balas de borracha, bombas de gás lacrimogênico e cavalos
Se fosse com José Serra, as cenas ocorridas na Universidade de São Paulo, e nos arredores do Palácio dos Bandeirantes com os professores, quando o demo-tucano era governador, seriam repetidas. O mesmo teria ocorrido se fosse com Aécio, que também reprimiu com força policial manifestações de professores e estudantes. 
(Com informações do Portal Vermelho e do Blog do Planalto)
Por Zé Augusto - Blog dos Amigos do Lula - 24.03.2011 

Sergio Antiqueira confirma presença no I Encontro

MP move ação contra Kassab por falta de vagas em creches de SP 
No processo, promotoria afirma que prefeito não cumpriu meta da lei orçamentária prevista de 2006 a 2009

O Ministério Público de São Paulo propôs uma ação civil pública por improbidade administrativa contra o prefeito Gilberto Kassab, para responsabilizá-lo pela falta de vagas em creches na capital. A cidade tem um déficit de 120 mil vagas na educação infantil. 
Promotoras alegam que metas de 2007, 2008 e 2009 para o setor não foram cumpridas.
A ação foi proposta pelas promotoras Dora Strilicherk, Luciana Bergamo Tchorbadjian e Carmen Lúcia Cornacchioni na Vara de Infância e Juventude do Fórum João Mendes, na região central da cidade.
De acordo com a ação, o Plano Plurianual, lei orçamentária com validade de 2006 à 2009, estabelece como meta a construção, reforma e ampliação de escolas e centros de educação infantil. Porém, as promotoras frisam que as metas não foram cumpridas em 2007, 2008 e 2009, "ocasionando evidente descompasso entre o número de vagas oferecidas e a demanda pública por matrículas."
Ao comparar o tempo para a construção de creches em São Paulo, cerca de dois anos, com o da construção de hospitais no Chile, que levaria cerca de seis meses, as promotoras afirmam que "o réu não administra para a satisfação do interesse público e não vislumbra consequências jurídicas e políticas na sua ineficiência e afronta à direito fundamental das crianças de origem mais humilde."
Por fim, as promotoras pedem que, caso a ação seja julgada procedente e comprovada que a conduta de Kassab foi ímproba, o prefeito seja condenado a perda do cargo, suspensão de seus direitos políticos de três a cinco anos, multa de até cem vezes o valor do salário dele e também a proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário.
 
Sérgio Antiqueira é do Blog Portal Politikei
Fonte: Central de Notícias

I Encontro de Blogueiros: palestra de Miro Borges


Os executivos brasileiros preferem ler blogs a jornais e revistas na web. É o que aponta a 4ª Pesquisa CDN de Credibilidade da Mídia (2010/2011), realizada no final do ano passado. Dos executivos entrevistados, 91% costumam acessar blogs, contra 53% que afirmam ler jornais e revistas na internet.
No entanto, o número dos que leem jornais e revistas impressos é de 88% e 66%, respectivamente. O estudo indica que os entrevistados gostam de acompanhar blogs de amigos (23%), notícias (18%), jornalistas (12%), famosos (12%) e pessoais (4%).
Dos portais de notícias acessados se destacam UOL (42%), Terra (36%), iG (19%), G1 (17%), Globo.com (9%), Folha Online (8%), R7 (3%), Agência Estado (2%), O Dia (2%), Google (2%) e Yahoo (2%). A pesquisa também mostra que 84% dos executivos usam as redes sociais, como Orkut (53%), Facebook (18%), Twitter (16%), MSN (5%), MySpace (4%) e LinkedIn (2%).

Blog do Miro
Fonte: Comunique-se

Sujo é o Rio Tietê que o governo de SP não limpa desde 2006

Blogs Sujos mostraram a verdade sobre a guerra de dossiês entre tucanos

Sérgio Amadeu confirma presença no I Encontro de Blogueiros

Sérgio Amadeu expõe temas na ordem do dia do universo digital como o Programa Nacional de Banda Larga (PNBL), a pressão do mercado e das operadoras de Telecom e a lei de copyright - esta última, o estopim que colocou o Ministério da Cultura (MinC) recentemente no centro de grandes polêmicas.
Defensor de leis que garantam a liberdade e a democracia no ciberespaço, o sociólogo explica seu posicionamento contra a retirada da licença Creative Commons do portal do MinC, na sua visão, uma medida nefasta e adotada em prol dos interesses da indústria de copyright. Segundo Amadeu, vivemos uma nova era, marcada pela substituição da economia da escassez (material) pela do conhecimento (imaterial), com base na troca de informações, no compartilhamento e nos relacionamentos.
Ex-presidente do Instituto Nacional de Tecnologia da Informação e professor da Universidade Federal do ABC (UFABC), Amadeu acumula vasta experiência com telecentros e gestão pública. O sociólogo explica que a Internet é uma rede de controle e aponta os principais desafios em termos de privacidade e abuso desta em jogo na rede. Também alerta para a importância do software livre e a urgente necessidade de investimentos no setor para darmos um verdadeiro salto tecnológico no país.
Amadeu declarou que o PNBL está completamente atrasado. "Nós temos uma mudança na economia mundial em que as questões mais relevantes estão em torno de bens simbólicos, serviços, atividades imateriais". As questões chave hoje são informacionais. Precisamos ter a infraestrutura dessa economia informacional - e ela não é estrada de rodagem, mas estradas de bits, de dados. A cobertura de Banda Larga é fundamental para que possamos ter várias atividades nesta área. Não ter isso no ritmo que estamos vendo no mundo, é muito grave.

Com o portal Vermelho

Folha de S.Paulo: Desculpem a nossa Falha

Estudantes e Professores - Diga não ao bloqueio de blogs - Divulguem e cole no seu blog.



Talvez você não saiba, mas seu blog está sendo bloqueado na escola de minha filha, na faculdade onde estudo e na empresa em que minha esposa trabalha. Mas por quê esse bloqueio?

Ponto de vista dos profissionais de TI e empresários
A função dos blogs é disponibilizar downloads de programas e filmes piratas que geralmente trazem junto com eles algum vírus ou código malicioso que infecta a rede corporativa. Por segurança tudo é bloqueado.

Ponto de vista dos blogueiros sérios
Nossos blogs não podem ser bloqueados e discriminados pagando pelos erros de pessoas sem escrúpulos que mancham a reputação de blogs de qualidade e conteúdo relevante.

O bloqueio por url é uma realidade
Uma rápida busca no Google e você encontrará vários scripts ensinando como bloquear páginas da web pela url. Em alguns fóruns você verá perguntas formuladas por profissionais querendo descobrir como bloquear o blogger pela url. Mas não para por ai, wordpress, blogspot, blog, e isso é uma pena pois existem blogs de muita qualidade que são bloqueados por esses scripts de firewall.
Veja um link que comprova que há busca por esse tipo de script na web:

    Campanha “Diga não ao bloqueio de blogs” “Diga não ao bloqueio de blogs”, que tem dois objetivos principais:
  1. Conscientizar os blogueiros de que empresas, bibliotecas, faculdades e escolas bloqueiam blogs com palavras específicas na url como blogger, blogspot, blog, wordpress entre outros, sem levar em conta o conteúdo desses blogs.
  2. Conscientizar os administradores de rede de empresas, bibliotecas, faculdades e escolas que nossos blogs possuem conteúdo relevante para seus colaboradores e estudantes.
Como participar
Escreva um post divulgando a campanha, coloque os banners da campanha em seu blog, orkut, myspace, facebook e envie essa notícia para seus amigos que trabalham em empresas ou estudam e frequentam escolas, faculdades e bibliotecas que bloqueiam nosso conteúdo. Vamos conscientizar os administradores de rede de que possuímos conteúdo relevante para seus colaboradores e estudantes.

Pegue o banner que melhor se adapta a seu template e coloque em seu blog, twitter, facebook, orkut ou e-mail, clique com o botao direito sobre a imagem e 

cole no seu local preferido.



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Postado por Márcia
Do blog do Professor Hamilton - 02.08.2009

Paulo Henrique: Marco Regulatório da Comunicação

Frente pela Liberdade de Expressão e Direito a Informação

Frente de Regulação da Mídia será lançada dia 19 de abril em grande ato político
Parlamentares e representantes de movimentos sociais engajados na criação da Frente Parlamentar pela Liberdade de Expressão e pelo Direito à Informação querem transformar o lançamento da Frente num ato de grande dimensão política. O lançamento está previsto para o próximo dia 19 de abril, no auditório Nereu Ramos, da Câmara dos Deputados.
A estratégia foi discutida na semana passada em reunião coordenada pelo deputado Emiliano José (PT/BA). Além da presença de autoridades do Executivo, Legislativo, Judiciário, lideranças políticas e representantes de sindicatos e entidades da sociedade, os organizadores pretendem fazer uma grande mobilização para garantir a presença de representações de todos os estados brasileiros.
“Temos que dar uma grande demonstração de força e mostrar ao país que a nossa luta é a luta do povo brasileiro. Para isto será fundamental o apoio dos movimentos sociais e de todos aqueles que lutam pela democratização dos meios de comunicação”, pregou Emiliano.
Outra decisão anunciada e que vai na direção de todo o esforço de mobilização para o lançamento é a divulgação de um manifesto de convocação da sociedade para o evento. O manifesto deverá ser divulgado na próxima reunião da Frente, marcada para o dia 29.
A frente tem como meta debater a concentração dos meios de comunicação eletrônica no Brasil, a propriedade cruzada dos veículos, a política de concessões de canais de rádio e tevê, a censura, o acesso à Internet, os preconceitos de raça e de gênero, dentre outros temas.

Rede Brasil Atual

I Encontro de Blogueiros Progressistas de SP

Inscrição do I Encontro Estadual de Blogueiros Progressistas de SP


Nome:
Telefone: (DDD):
Cidade/Estado:

E-mail:
Endereço do blog: htpp://www.
Twitter@:
Ou outra rede social, caso participe:  
Preencha todos com a URL completa

Caso queira participar e não tenha Blog, ou Twitter,
Liste três blogs ou outras redes sociais que mais acessa:
1.
2.
3.
Envie para o e-mail oficial do I Encontro de Blogueiros
Progressistas de SP: encontroblogsp@gmail.com

Taxa de Inscrição: R$ 100,00
Centro de Estudos Barão de Itararé
Banco do Brasil
Agência  4300-1
C/C 50141-7
(Para depósitos via internet CNPJ 12.250.292/0001-08)
Estudantes terão desconto de 50%
(Fazer o depósito e enviar comprovante
pelo e-mail oficial:  encontroblogsp@gmail.com



Comissão Organizadora



Twitter completa cinco anos de vida

Neste mês de março, o Twitter completou 5 anos de vida. Não é a data da primeira twittada, mas é quando a empresa começou suas operações. No blog do Twitter foi divulgado alguns dados incríveis sobre seus 5 anos de atividades.#Tweets
3 anos, 2 meses e 1 dia: Foi o que demorou pra chegar ao bilionésimo tweet.
1 semana: É o que hoje demora para que os usuários enviem um bilhão de tweets.
50 milhões: Era a média de mensagens enviadas há um ano.
140 milhões: O número médio de tweets que foi enviado por dia no último mês.
177 milhões: Quantidade de twittadas no dia 11 de março de 2011.
6.939: É o recorde de mensagens por segundo, foi há 4 segundos após a meia-noite de Ano Novo, no Japão.
#Contas
572.000: Foi a quantidade de contas novas criadas no dia 12 de março de 2011.
460.000: Número médio de novas contas criadas por dia no último mês.
182%: Foi o crescimento no número de usuários via mobile, no último ano.

Com Mídias Sociais


Mídia, democracia e o marco regulatório

Pela primeira vez na história, o Ministério das Comunicações foi ocupado pelo representante de um partido de esquerda. Mesmo nos oito anos de governo Lula, o comando da pasta ficou a cargo de nomes indicados por legendas da base aliada, alguns deles com íntima relação histórica com os grupos nacionais de radiodifusão, como foi o caso de Hélio Costa. A chegada de Paulo Bernardo, com a experiência de já ter sido titular da pasta do Planejamento, vem sendo cercada de expectativas.
A principal delas é o encaminhamento da reforma da legislação da área. A aprovação de um novo marco regulatório é demanda antiga de especialistas, sindicalistas e de várias entidades que lutam pela democratização da comunicação.
No último ano do governo Lula, sua importância foi percebida. No entanto, o tempo foi suficiente apenas para que um grupo comandado pela Secretaria de Comunicação do Governo, com o então ministro Franklin Martins à frente, elaborasse uma proposta como legado à nova gestão do Executivo Federal.
Parte do projeto já veio à tona por meio da imprensa especializada. Fala-se em uma reorganização institucional, cujo marco central seria a transformação da Agência Nacional de Cinema em Agência Nacional de Comunicação. Ela teria atribuições de fiscalização dos conteúdos e das outorgas dadas aos entes privados que exploram serviços como rádio e televisão. Ainda na parte de conteúdos, seriam definidas regras para garantir a presença de produção nacional, regional e independente nos veículos. Bem como medidas para proteger segmentos vulneráveis, como crianças.
A proposta, de acordo com notícias divulgadas, adotaria uma arquitetura convergente, tratando serviços de forma transversal às plataformas. Isso significa que em vez de televisão, rádio, TV a Cabo, teríamos três modalidades de serviços: de comunicação social, de comunicação eletrônica e de comunicação em rede. No caso daqueles audiovisuais, haveria uma divisão em lineares (programação de TV aberta, por exemplo) e não-lineares (vídeos não organizados em programações), abertos ou fechados. Em relação à propriedade, seria mantido o limite de 30% ao capital estrangeiro e haveria uma divisão entre as fases da cadeia: produção, programação e distribuição.

Autor: Jonas Valente é integrante da Coordenação Executiva do Coletivo Brasil de Comunicação Social (Intervozes), secretário-geral do Sindicato dos Jornalistas do Distrito Federal e pesquisador do Laboratório de Políticas e Comunicação da Unb (Lapcom).