Declaração de Solidariedade com a Venezuela, da Oficina Regional da FDIM - Federação Democrática Internacional de Mulheres para América Latina e Caribe.


DECLARACION 



La Oficina Regional de la Federación Democrática Internacional de Mujeres (FDIM) para América y el Caribe, en nombre de sus varias decenas de afiliadas en la región,

Expresa su profunda preocupación por los incidentes violentos, que han estado ocurriendo en la hermana República Bolivariana de Venezuela, que ocasionaron muertes, decenas de heridos, y que incluyeron ataques a instituciones públicas, actividades vandálicas destructivas sobre bienes e inmuebles, organizados por grupos fascistas que pretenden hacer de ese su estilo para manifestar su pretendida oposición al gobierno.

Manifiesta el más rotundo rechazo a toda pretensión de reeditar hechos como estos que parecen ser copias fieles de aquellos que en abril de 2002, con el apoyo de otros gobiernos cómplices y los medios oligárquicos y trasnacionales forjaron el golpe que el pueblo venezolano derrotó en pocas horas con la movilización popular que trajo de retorno al poder al siempre victorioso presidente Hugo Chávez.

Reafirma el incondicional respaldo al democráticamente elegido Presidente Nicolás Maduro y a los dirigentes constitucionales de la Revolución Bolivariana, que tanto esfuerzo y empeño han demostrado para preservar la paz en el país e integrar a todos los sectores en la construcción de una sociedad nueva y más justa.

Expresa también su más firme, cálida y comprometida solidaridad con las organizaciones venezolanas afiliadas a la FDIM (Participación Activa y Social; Movimiento de Mujeres Clara Zetkin, Movimiento de Mujeres Manuelita Sáez, Liga de Mujeres de Vargas, Fuerza Bolivariana de Mujeres); así como extiende este compromiso solidario a todas las mujeres venezolanas, organizadas o no, que han demostrada su lealtad, compromiso y trabajo cotidiano para garantizar la perdurabilidad y el éxito de la Revolución Bolivariana y la defensa del legado del Presidente Chávez, que tanto hizo por el bienestar de las mujeres de ese hermano país.

Convoca a todas sus afiliadas en América y el Caribe, a organizar y hacer públicas sus relaciones de hermandad y solidaridad con el pueblo venezolano y especialmente con sus mujeres; es hora de informar con objetividad, de esclarecer y de expresar el apoyo a todos los esfuerzos por defender las conquistas alcanzadas por Venezuela bajo la dirección del querido Comandante-Presidente Hugo Rafael Chávez Frías y continuadas por su legítimo y comprometido sucesor, Nicolás maduro.


Dado en La Habana a los 14 días del mes de febrero de 2014.

CUT entrará com queixa perante a Comitê de Liberdade sindical (OIT), contra a Editora da Unesp e Abril Educação ( Editoras Ática e Scipione)

CUT entrará com queixa perante a Comitê de Liberdade sindical, órgão tripartite da OIT ( Organização Internacional de Trabalho ), contra a Editora da Unesp e Abril Educação ( Editoras Ática e Scipione) por prática antissindical ao demitir trabalhadores com estabilidade sindical, desrespeitando as Convenções 98 e 135 (OIT), ratificadas pelo governo brasileiro em 1953 e 1991, respectivamente e contra o Tribunal Superior do Trabalho por legitimar tal prática por meio da súmula 369, II.” A queixa será redigida por Crivelli Advogados Associados 

Foram três diretores demitidos na atual gestão do SEEL : Edmilson Gonçalves ( Editora da Unesp ) e Aparecido Araujo Lima e Joseval de Sousa Fernades ( Editoras Ática e Scipione, respectivamente). 




Arena, Revolução e luto sob forte Calor

Por Walter Falceta Jr.


Quem trafega pelas serpentes viárias da nova Itaquera vê o Brasil trabalhando, suando em construções. Assiste à boa metamorfose da pátria, dura ainda, mas gentil na autorização do sonho.

Quem liga o rádio, no entanto, sente logo o coração descompassar-se. Afinal, fato semelhante pode ser repetir por esta leste visada, para onde convergem os olhos dos invejosos e dos oportunistas.

O cinegrafista Santiago, que ia completar meio século de vida, agora tem um cérebro morto, resultado da explosão de um artefato originalmente produzido para alegrar ocasiões festivas.

Este exército juvenil é o mesmo que, dias destes, em Arthur Alvim, gritava um "nãovaitercopa" e preconizava a destruição do novo estádio do SCCP.

Dizem acreditar, como pretexto fácil e fútil, que perdemos hospitais e escolas para a indústria da bola. Esquecem-se de que esses benefícios dinâmicos precisam ser sustentados pela geração contínua de receitas?

Ora, somente o futebol oficial, o "grandão", este supervisionado pela odiada FIFA, gera impostos que sustentam o equivalente a 512 hospitais públicos no Brasil.

Interroguem-se os milhares de trabalhadores de Itaquera (e suas famílias) sobre o "ideal revolucionário" de suspender as obras públicas e privadas associadas ao evento da FIFA. No Brasil, eles são 213 mil.

Se cada real investido na Copa vai gerar, em média, R$ 2,4 (em pagamento de juros e receitas públicas futuras nos próximos dez anos), será que realmente o Corinthians e Blatter estão tirando o pão da boca dos famintos?

Da próxima vez, ao arrotar revoluções, convém que os meninos da barbárie confiram se o companheiro de luta é mesmo um bravo ou um covarde a serviço do retrocesso.

Sochi e Copa 2018: sindicato global denuncia ‘escravatura moderna’ em grandes eventos esportivos


Com protesto e piquete, serão denunciadas, no próximo dia 6, em Genebra, as mais de 60 mortes na preparação dos Jogos de Inverno de Socchi, marcando o início de uma campanha internacional pelos direitos dos trabalhadores da construção na Copa FIFA 2018

A Internacional de Trabalhadores da Construção e Madeira realizará no próximo dia 6 de fevereiro, em frente à embaixada da Rússia em Genebra (Suíça), um protesto para denunciar ao mundo a grave situação dos trabalhadores da construção em Sochi e a possibilidade dessa exploração do trabalho se repetir nas onze cidades-sede da Copa 2018, na Rússia. O protesto prevê um piquete na porta da embaixada e conta com o apoio da Confederação Sindical Internacional (CSI) e da Organização Internacional do Trabalho (OIT), por meio da ACTRAV – Oficina de Atividades aos Trabalhadores.


As estatísticas oficiais 2009-2011 mostram 71 acidentes durante as preparações dos jogos em Sochi, sendo metade deles com vítimas fatais.  A ICM estima que mais de 60 trabalhadores morreram em Sochi e as checagens locais feitas por sindicalistas revelam 20 mortes só em 2010 , e 25 mortes em 2012. Ainda em 20 de novembro de 2013, um trabalhador morreu e dois ficaram feridos no principal estádio (Fisht).
O sindicato global ICM também elenca como legado dos jogos de Sochi os salários não pagos, condições inseguras de trabalho, turnos de mais de doze horas de trabalho, falta de moradia, e os trabalhadores migrantes traficados, em especial da Sérvia.  Com o apoio sindical, por exemplo, cerca de 150 trabalhadores sérvios, abandonados sem salário e sem documentos, foram repatriados.

Escravatura moderna
Os trabalhadores na Rússia estão iniciando a Campanha pelo Trabalho Decente Antes, Durante e Depois da Copa, semelhante à campanha desenvolvida no Brasil, com o objetivo de derrubar a lei da copa aprovada pelo governo russo. Em junho de 2013, a Rússia aprovou a sua “lei da Copa” abolindo numerosas normas trabalhistas no trabalho de preparação do evento de 2018, incluindo a liberdade para empregar trabalhadores imigrantes sem o cumprimento das normas trabalhistas.

“Esta campanha global pretende ser um grande alerta sobre a ameaça que essa situação representa aos trabalhadores de todo o mundo. Sem proteção laboral, os mega eventos vão se tornando uma disputa dos piores padrões, das piores práticas. A Copa UEFA 2012 custou a vida de 16 trabalhadores ucranianos e quatro poloneses. Isso precisa parar!”, comenta o representante regional da ICM na América Latina e Caribe, Nilton Freitas.

COPA 2014: sindicatos fizeram a diferença no Brasil
Diante das polêmicas causadas pelo evento da Copa no Brasil, a ICM destaca o importante papel dos sindicatos nas discussões e negociações da organização de mega eventos.
“Ao contrário da Rússia e agora Qatar, que já contabiliza 185 mortes de trabalhadores na preparação da Copa 2022, a união dos sindicatos dos trabalhadores da construção, liderados pela ICM, garantiu o respeito aos direitos trabalhistas. Mais que isso, garantiu um legado de ganhos reais nos salários, melhoria nas condições de trabalho e aprimoramento da qualificação profissional.

No Brasil, a campanha Trabalho Decente Antes, Durante e Depois da COPA 2014, teve início em 2011 como uma iniciativa da ICM, que aglutinou diversos sindicatos em todo o país, organizando reuniões os governos locais, visitas a estádios, realizando assembleias com trabalhadores nos locais de trabalho e conseguiu um acordo nacional tripartite (governo, empregadores e trabalhadores) melhoria das condições de trabalho e de vida para os trabalhadores.
“Foram muitas greves, mobilizações nas obras, a campanha se estendeu a cidades não sede. Mesmo assim ainda contabilizamos 5 mortes de trabalhadores na preparação da Copa 2014. Mas o acordo tripartite impediu a imigração interna de trabalhadores da construção, que no Brasil tinha um histórico de trabalho análogo à escravidão”, pontua Freitas.

Serviço:
Protesto e piquete para lançar campanha global sobre os direitos dos trabalhadores na preparação da Copa do Mundo de 2018
Dia 6 de fevereiro, quinta-feira, às 14h (11h no horário de Brasília), na Embaixada da Rússia em Genebra (Suíça).

crédito:  Gislene Madarazo /  ICM - Internacional de Trabalhadores da Construção e da Madeira