O Diretório Zonal do PT na Vila Mariana realizou na tarde do sábado (24), em sua sede, a plenária “Mensalão e a Criminalização da Política no Brasil”. O evento teve como debatedor o jornalista e blogueiro Paulo Moreira Leite, que foi diretor de redação da Revista Época e do Diário de S. Paulo. Cerca de 100 militantes participaram da atividade que teve como foco central o julgamento da Ação Penal 470 e o tratamento dado pela mídia no caso.
Moreira Leite explicou como iniciou o movimento para articulação de debates semelhantes a esse. “Eu, como a maioria de vocês, tive uma grande decepção e um grande susto com o julgamento. Há sete anos a gente ouve falar do ‘mensalão’ todos nós podemos ler coisas sobre o processo do ‘mensalão’ e muitas vezes mudamos de opinião achamos uma coisa e depois achamos outra. Todos nós já tinhamos uma certa visão e opinião e como é que o povo teria julgado esse ‘mensalão’, tendo em vista as eleições nos anos de 2006 e 2010”.
E completa: “Sabíamos um pouco que a politica está aqui e a Justiça tá ali, e como jornalista, fui me inteirar sobre este assunto e o que existia de material jurídico.Eu não vou mentir, eu não fui ler as 65 mil páginas [do processo], até porque,nenhum ser humano consegue ler num prazo de vida útil. Outro dia, fui ler um livro de mil que não precisa tomar decisões nenhuma, me levou um mês pra ler...
O jornalista afirmou ter lido os relatórios da Polícia Federal e também as alegações -finais pré-julgamento. Ele falou ainda sobre Roberto Jefferson. “Quando ele saiu da televisão, ele foi falar na Polícia Federal e chegou a dizer que o ‘mensalão’ era uma coisa mental, e depois ele disse que não era”.
Moreira Leite explicou como iniciou o movimento para articulação de debates semelhantes a esse. “Eu, como a maioria de vocês, tive uma grande decepção e um grande susto com o julgamento. Há sete anos a gente ouve falar do ‘mensalão’ todos nós podemos ler coisas sobre o processo do ‘mensalão’ e muitas vezes mudamos de opinião achamos uma coisa e depois achamos outra. Todos nós já tinhamos uma certa visão e opinião e como é que o povo teria julgado esse ‘mensalão’, tendo em vista as eleições nos anos de 2006 e 2010”.
E completa: “Sabíamos um pouco que a politica está aqui e a Justiça tá ali, e como jornalista, fui me inteirar sobre este assunto e o que existia de material jurídico.Eu não vou mentir, eu não fui ler as 65 mil páginas [do processo], até porque,nenhum ser humano consegue ler num prazo de vida útil. Outro dia, fui ler um livro de mil que não precisa tomar decisões nenhuma, me levou um mês pra ler...
O jornalista afirmou ter lido os relatórios da Polícia Federal e também as alegações -finais pré-julgamento. Ele falou ainda sobre Roberto Jefferson. “Quando ele saiu da televisão, ele foi falar na Polícia Federal e chegou a dizer que o ‘mensalão’ era uma coisa mental, e depois ele disse que não era”.