Mostrando postagens com marcador Banda larga. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Banda larga. Mostrar todas as postagens

Chamadas telefônicas no Gmail estão disponíveis no Brasil

Google anuncia que 38 países terão a ferramenta, incluindo o Brasil. O serviço terá tarifas baixas e comunicação com 150 cidades no mundo
chamadas no Gmail
Reprodução
A gigante Google anunciou que vai disponibilizar a ferramenta de chamadas telefônicas no Gmail para o Brasil e mais 37 países. O serviço oferece baixas tarifas e possibilidade de comunicação com todo o mundo utilizando apenas o webmail, sendo que 150 grandes cidades do globo têm tarifas especiais. Esta acaba sendo uma nova opção para quem utiliza serviços de voz sobre iP, como o Skype, por exemplo.

OLIGOPÓLIO TOTAL: APENAS QUATRO EMPRESAS CONTROLAM 90% DA BANDA LARGA DO BRASIL

Agora está explicado porque o serviço é caro e ruim

A banda larga no Brasil é controlada por apenas quatro empresas: Oi, Telefônica, Net e GVT. Elas dominam 90% da banda largado país. É um escândalo. É um serviço oligopolizado e, por isso, caro e ruim. Um dos piores e mais caros do mundo.

A esperança para uma mudança é a entrada da Telebrás  no mercado com infraestrutura de transmissão, permitindo que pequenas empresas possam oferecer internet de melhor qualidade e com um preço mais baixo. A empresa pode ser uma espécie de reguladora do mercado.

II Encontro Nacional de Blogueiros Progressistas (Brasília)


Encontro Nacional continua com inscrições abertas.

O evento será aberto à participação de blogueiros, twitteiros e demais ativistas das redes sociais.

Motivo do Encontro

Luta pelo marco regulatório

O 2º Encontro terá como eixo central a luta por um novo marco regulatório dos meios de comunicação, que garanta avanços na democratização deste setor estratégico, com maior pluralidade e diversidade informativas. Estarão em debate o projeto de regulação da mídia, o Plano Nacional de Banda Larga (PNLB) e a liberdade na internet, entre outros temas. As ações políticas e organizativas para fortalecer a blogosfera progressista também serão alvo de intensa reflexão e polêmica.

A comissão nacional organizadora (CNO) ainda se movimenta para garantir a mesma estrutura do 1º Encontro Nacional, realizado em agosto passado, em São Paulo. A idéia é viabilizar alojamento, refeição e toda a logística do evento. Para isto, a comissão retomou o contato com as entidades cotistas – “os amigos da blogosfera” – e também se reuniu com órgãos do governo federal e do DF.

Até o momento, não conseguimos garantir toda a estrutura. Por isso apela para que os blogueiros acionem as entidades dos seus estados para solicitar apoio financeiro. A cota é de R$ 3 mil reais. Os cotistas terão seus nomes divulgados nos blogs e no baner do evento. Também é sugerido que os blogueiros comprem antecipadamente as passagens, pois há muitos descontos na praça.

O que já aconteceu
Vários Estados promoveram Encontros de Blogueiros. A Comissão Organizadora do Encontro Nacional de Blogueiros Progressistas apresenta, assim, o balanço dos encontros estaduais e o que mais deliberou. Até o momento, ocorreram os encontros dos seguintes estados:
– Amazonas – 130 participantes
– Ceará – 230 participantes
– Mato Grosso – 70 participantes
– Pará – 40 participantes
– Paraíba – 130 participantes
– Paraná – 40 participantes
– Pernambuco – 310 participantes
– Rio Grande do Sul – 160 participantes
– Rio de Janeiro – 200 participantes
– Rio Grande do Norte – 30 participantes
– São Paulo – 120 participantes


Total de participantes em 11 estados: 1.460
Restam, porém, os encontros de Bahia e de Minas Gerais. Paulo Henrique Amorim deve palestrar no encontro baiano e Eduardo Guimarães e Rodrigo Vianna no encontro mineiro. Os estados do Espírito Santo e do Maranhão não tiveram condições de realizar encontros e o Distrito Federal ocupa-se do encontro nacional e, assim, tampouco realizou encontro local.
Estrutura do Encontro
A Comissão Organizadora oferecerá hospedagem, dois almoços e dois cafés da manhã para os primeiros 400 inscritos. O auditório que sediará o evento será o do Centro de Eventos e Treinamento da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio (CNTC). A instituição ainda dispõe de 120 camas em seu alojamento. Outros alojamentos serão os da Confederação dos Trabalhadores na Agricultura (Contag) e os do Albergue da Juventude.
Haverá, ainda, assessoria do Centro de Estudos Barão de Itararé para os que excederem os 400 inscritos aos quais serão oferecidos alojamento e refeições, de forma a ajudá-los a localizar as melhores opções para tais necessidades. Sugere-se aos internautas de Brasília que nos ajudem com hospedagem solidária, ou seja, oferecendo-se para hospedar participantes de outros Estados.
É importante ressaltar que, até o último dia 31 de maio, já havia 211 inscrições, o que deixa apenas 189 vagas disponíveis. Contudo, o auditório da CNTC pode abrigar pelo menos o dobro das 400 pessoas que receberão suporte da Comissão Organizadora.
Contatos e inscrições podem ser feitos através do e-mail contato@baraodeitarare.org.br. O valor da inscrição é de R$ 60, porém estudantes pagarão apenas R$ 20. Finalmente, o evento será integralmente coberto, ao vivo, pela TV dos Trabalhadores (TVT).
Programação do Encontro
Nos próximos dias, serão colocados banner’s nos blogs da Comissão Organizadora, que poderão ser inseridos em quaisquer outros blogs interessados. Os arquivos serão disponibilizados pelo site do Barão de Itararé. Também está sendo programado, ainda para esta semana, um “tuitaço” divulgando o evento. Os blogs da Comissão Organizadora divulgarão detalhes proximamente.
Sexta-feira, 17 de junho, a partir das 19 horas:
Cerimônia de abertura dos trabalhos e mesa com o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo Silva, e a blogueira Conceição Oliveira. Em seguida, a deputada Luiza Erundina debate com os professores Fábio Konder Comparato e Venício Lima.
Sábado, 18 de junho, a partir das 9 horas:
Após inúmeros contatos, a CNO concluiu a programação do 2º Encontro Nacional. Segundo Ênio Barroso, do blog PTrem das Treze, o ex-presidente Lula confirmou que estaria presente ao evento. Mas, como informava Renato Rovai, da comissão nacional, ainda não estava formalizada a sua participação. Agora, a presença de Lula está prevista, inicialmente, para o fim da tarde de sábado.

Haverá uma série de oficinas autogestionadas, conforme descrição abaixo. Os interessados devem apresentar propostas e serão responsáveis por organizar as atividades. As propostas de temas e nomes também devem ser enviadas para o endereço: "contato@baraodeitarare.org.br". Até o momento as oficinas são:
- Partidos e Blogosfera – ex-ministro José Dirceu e os deputados Renato Rabelo, Brizola Neto, Jean Wyllys e João Arruda – mediação José Augusto Valente
- Sindicalismo – Artur Henrique (CUT), Luiz Mota (Fecomerciários), Nivaldo Santana (CTB), Ricardo Patah (UGT), Antonio Neto (CGTB) e Toninho Bom (Diap) – mediação Rita Casaro
- Neutralidade na Rede – Sergio Amadeu e Marcelo Branco – mediação Diego Casaes
- Movimentos Sociais – Ivan Pinheiro, Mario Jakobskind e Laerte – mediação Fernanda Tardin
- Humor e Cultura – Benvindo Siqueira, senhor Cloca e o tuiteiro PorraSerra – mediação Sergio Telles
- Jornalismo na Internet – Leandro Fortes (palestra)
- Ferramentas de Blogs – Marcos Lemos (palestra)
- Rede da Reforma Agrária – Gilmar Mauro (MST) e Rodrigo Vianna – mediação Igor Fellipe (MST)
- Papel da Tecnologia na Democratização – Tatiane Pires (palestra)
- Mulheres na Blogosfera (ainda sem integrantes)
- Radiodifusão Comunitária – TVT, Abraço, Abccom (representantes por indicar)
- Militância Digital – Eduardo Guimarães (palestra)
- Como Enfrentar o Facebook – Luiz Carlos Azenha (palestra)

Domingo, 19 de junho, a partir das 9 horas:
Serão discutidos os termos da Carta de Brasília (documento final do Encontro), a continuidade do Movimento, algumas substituições na Comissão Organizadora Nacional e palestra do blogueiro Rodrigo Vianna sobre cooperativa de blogueiros para financiar assessoria jurídica para os que forem alvo de ações na Justiça, além da apresentação de Diego Casaes no estilo do Otoridades e do Threatened Voices, o mapa dos Blogueiros Perseguidos, sob ameaça física ou jurídica, em todo o Brasil.
Financiamento do Evento
A Comissão Organizadora tem se empenhado para arreacadar os recursos necessários ao financiamento de tudo o que foi exposto. Contudo, apesar dos apoios de sindicatos, empresas e das doações dos blogueiros, ainda não foi possível “fechar a conta” do evento. Abaixo, a relação dos Amigos da Blogosfera que já apoiaram o evento com doações: CTB, UGT, NCST, CGTB, Sintaema, Sintratel, Fundação Maurício Grabois, Fundação Perseu Abramo, Viomundo, Escrevinhador, Revista Fórum
Diante das dificuldades que ainda restam para amealhar os recursos necessários, a Comissão Organizadora do Encontro Nacional dos Blogueiros Progressistas apela aos leitores da blogosfera que eventualmente não pretendam participar do evento, mas que apóiam a iniciativa, que ofereçam doações de qualquer valor que julgarem que podem dispor. Basta escrever para o email contato@baraodeitarare.org.br pedindo informações sobre como contribuir.
Aviso: a Comissão Organizadora declara que ninguém além de seus membros está autorizado a fazer arrecadações em nome do Centro de Estudos Barão de Itararé e para outro fim que não seja o Encontro Nacional.
Comissão organizadora
Altamiro Borges; Conceição Lemes; Conceição Oliveira; Diego Casaes; Eduardo Guimarães; Luis Nassif; Luiz Carlos Azenha; Paulo Henrique Amorim; Rodrigo Vianna; Renato Rovai
SERVIÇO:

II Encontro Nacional dos Blogueiros Progressistas
Dias 17, 18 e 19 de junho de 2011, em Brasília.
Com informações de Eduardo Guimarães do Blog da Cidadania e Do Observatório do Direito a Comunicação - (atualizado em 09.06.2011)

Por Márcia Brasil – Brasil que eu quero - 09.06.2011

Tche, que encontro sujo no RS





Neste final de semana, tive a oportunidade de “chafurdar” na lama dos Blogueiros e tuiteiros do RS guasca. Na verdade, não apenas guascas, encontrei sujinhos de vários Estados e de outros países. Experiencia fantástica conhecer pessoas com as quais compartilhamos idéias, divergimos, replicamos em nossos blogues suas posições e que por convergências nos reunimos num evento destes. Da mesma forma, encontrar com tuiteiros(as), que em nossa TL são apenas @, seguidos ou seguidores, pra além dos 140 caracteres, pudemos charlar bastante, trocar informações e impressões. A única avaliação que posso fazer do #BlogProgRS é do estrondoso sucesso que foi o evento. Quero apenas destacar pontos que realmente ficou martelando na cabeça de muitos, não vou citar nomes pra não cometer enganos e dar créditos equivocados.


Também não vou furta-los de uma avaliação idônea e estruturada do 1º Encontro de blogueir@s e Tuiteir@s do RS, basta clicar aqui ou aqui. Pra ver retratos aqui.

Uma, das muitas verdades que lá foram ditas, foi que não se pode esperar esperar vozes uníssonas entre nós. É imperativo dizer que um mesmo tema, discutido por estes blogueiros e tuiteiros reunidos, seria vertente das mais diversas opiniões e intermináveis discussões. Assim foi, assim será e que bom que é assim.

Também foi dito que não somos um movimento político. Sim e não. Político, acho que sim, somos. Não podemos partidarizar e tampouco hierarquizar este “movimento”, ou como queiram, esta militância digital. Tenho simpatia por um fórum permanente de discussão, sugestão do encontro, entretanto, quando se fala em associação, direção, diretoria, clube ou o afins, sinto beliscões na bunda. 

Como disse, um dos muitos sábios, sujo e experiente lá presente, devemos nos guiar por diretrizes que nos aproximam, que temos acordo. E sabe qual destas é a que mais nos aproxima?

Essa eu sei. E respondo. Como sujo, encardido e jamais sabujo.

Combater e derrotar a velha mídia.

Na verdade, temos feito isso. Com competência, desmistificando factóides, mostrando fatos e verdades sem juízo de valor da notícia. Sem prejuízo de nossa opinião, evidente.

Mas, como disse alguem, “não podemos nos achar”, em que pese a contribuição no contra ponto que fizemos a mídia corporativa e golpista nas eleições de 2006 e 2010. Mas, uma coisa é certa, temos dado cagaço neles,todos os dias.

Outra sugestão que ouvi por lá: Devemos fazer um movimento político, pluripartidário, encaminhar demandas legislativas pra regulamentação para deputados (as), não obstante, apoiar a quem acolher tais demandas. Por, obvio. 

Porém, sempre tenho um porém. Prospera a idéia de “Polibização” de blogues, tipo assim, financiamento, profissionalização dos referidos, banners. Sei lá, acho que isso merece mais discussão, sabe como é, buçal, compromisso, estreitamento. Vamos em frente, este mundo é efervescente, novo e em construção permanente. 

Por derradeiro, o #BlogProgRS cumpriu plenamente com a pauta que se propunha, foi extremamente plural e radicalmente democrático. Houve acolhimento de todas as pautas, desempenho fantástico dos organizadores do evento, uma mescla de veteranos e jovens que resultou no sucesso pleno. 

Parabéns a todos(as) e rumo ao 2ºBlogProgBR.

Brasil supera banda larga precária e é 3º em uso de redes sociais

O Brasil ocupa a terceira posição em páginas visitadas nas redes sociais, atrás apenas dos Estados Unidos e da Rússia. No portal de vídeos do YouTube, o país também não faz feio. Está entre os cincos maiores usuários no mundo.
Os dados são da consultoria americana comScore, especializada em serviços on-line. Fundada em 1999 e com ações listadas na Nasdaq desde 2007, a empresa acompanha mais de três milhões de sites em 170 países.
Nesta semana Greg Dale, diretor global de operações e também um dos fundadores da comScore, chega a São Paulo para apresentar em detalhes o retrato do consumo digital dos brasileiros. Ele será um dos palestrantes do ProXXima — evento sobre negócios da comunicação digital.
Segundo dados da consultoria, mesmo com as limitações de infraestrutura, a audiência da internet no Brasil cresce 20% ao ano — a média mundial é de 8%. E há mais de 40 milhões de brasileiros que acessam a internet em casa ou no trabalho, o que torna o País o oitavo mercado do mundo entre os maiores consumidores de bit e bites.
Potencial
Dale diz que o País é uma das principais apostas da empresa. “É o maior mercado na América Latina, uma região que é muito importante para nossos planos de expansão. O Brasil cresceu mais que os outros países da região e tem o nosso maior escritório comercial”.
Instalada em São Paulo, a filial da empresa americana tem no portfólio 70 clientes — entre agências de propaganda, portais, empresas de comunicação e companhias dos setores automobilístico, aéreo e varejo — para os quais monitora 40 mil sites e canais online. A comScoreé concorrente da consultoria Ibope Nielsen Online (joint-venture entre a empresa de pesquisas brasileira Ibope e americana Nielsen).
Uma das maiores preocupações dos executivos de marketing das companhias é medir e controlar os resultados de seus investimentos — ainda mais com a enorme segmentação do universo digital. Por isso mesmo, mais do que registrar a audiência on-line, as empresas que prestam serviços nesse setor se esmeram em vender capacidade de análise dos resultados de forma a tornar eficiente a aplicação das verbas publicitárias.
Greg Dale, porém, não foge à regra da pregação usual do meio marqueteiro. Segundo ele, campanha para dar resultado de vendas tem que casar ações on-line e off-line. “Fizemos uma pesquisa significativa sobre construção da marca on-line e concluímos que o clique não poder ser métrica para avaliar o desempenho de uma campanha on-line, porque poucas pessoas realmente clicam em anúncios.”

Do portal Vermelho com informações do O Estado de S.Paulo

CARTA DOS BLOGUEIROS PROGRESSISTAS DE SÃO PAULO



Sem comunicação social democrática não há democracia e comunicação social”

Nos dias 15, 16 e 17 de Abril de 2011, cidadãos e cidadãs de diversas partes do Estado e do país se reuniram na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo para fomentar o debate acerca dos caminhos da blogosfera.

O histórico I Encontro de Blogueiros Progressistas deste Estado reafirmou o seu caráter independente com uma perspectiva inovadora para a comunicação social do nosso país.

O evento teve a participação de blogueiros, twitteiros, representantes de movimentos sociais, parlamentares, educadores e juristas, focados no direito à democratização da comunicação e à liberdade de expressão.

Apoiamos incondicionalmente a Frente Parlamentar pela Liberdade de Expressão e o Direito à Comunicação com Participação Popular (FRENTECOM), liderada pelos Deputados Federais Luiza Erundina (PSB/SP) e Paulo Teixeira (PT/SP), presentes ao debate; bem como o Conselho Estadual de Comunicação (Consecom) e a criação da Frente Parlamentar pela Liberdade de Expressão e o Direito à Comunicação com Participação Popular (FRENTECOM/SP), ambos liderados pelo Deputado Estadual Antônio Mentor (PT/SP), e de imediato já propusemos a nossa participação nesta Frente Paulista.

Defendemos uma discussão ampla do Marco Regulatório, que envolve o Plano Nacional de Comunicação e o PNBL (Plano Nacional de Banda Larga), com o acesso de conexão à internet universal, de qualidade, e que fortaleça o sistema público de comunicação, sendo necessário regulamentar o que já consta em nossa Constituição.

No debate sobre militância virtual, observou-se a importância da participação cidadã na internet. Segundo pesquisa realizada pela empresa especializada em tráfego online ComScore, nas eleições de 2010 a blogosfera do país teve 70% dos brasileiros acessando blogs, enquanto no resto do mundo a média foi 50%. Para o relatório divulgado, a principal concentração de audiência dos blogs brasileiros foi na época das eleições, quando, entre outubro e novembro, quase 40 milhões de usuários acessaram os blogs à procura de comentários sobre os candidatos à eleição.

Outro tema relevante no evento foi a discussão da proteção jurídica, indicando formas de praticar a liberdade de expressão de maneira responsável, mantendo a reputação digital e se protegendo dos riscos legais inerentes aos membros da blogosfera.

Nas oficinas foram discutidos vários temas, como educação na blogosfera, ferramentas tecnológicas, comunicação comunitária e sustentação financeira dos blogs. Para conferir as propostas clique aqui.

Ao final do encontro, foi proposta a ideia de criação de uma cooperativa de blogueiros paulistas, visando a aglutinação dos blogs, a captação de recursos, e a proteção jurídica, com o objetivo de fortalecer a pluralidade de participação no ambiente virtual.

Comissão Organizadora
Aparecido Araújo
Celso Jardim
Katia Figueira
Luana Meneguelli Bonone
Luciene da Rocha Vieira
Márcia Brasil
Nilva de Souza
Paula Marcondes
Regina Celi da Silva Rocha
Roberto Locatelli
Rodrigo Sérvulo da Cunha
Vander Fagundes

SÃO PAULO, 27 DE ABRIL DE 2011.

Propostas do I Encontro de Blogueiros Progressistas de São Paulo

  1. Que os blogueiros progressistas não copiem o conteúdo total de outros blogs. Copiem apenas parte do texto, dando crédito e link e então façam seus comentários nos blogs deles;
  2. Jamais esquecer de colocar links e citar fontes nos blogs;
  3. Promover nos blogs linguagens adequadas para acessar e aproximar seus públicos;
  4. As Oficinas de Ferramentas Tecnológicas deveriam se chamar Mídias Sociais, sendo uma possibilidade de troca de ideias entre os blogueiros.  Acrescentar tutoriais de You Tube, Flickr, como comentar em fotos, colocar tags, como criar canal de vídeo, twitpic, twitcam;
  5. Criação de associações dos Estados, para trabalhar a captação de recurso para os blogs associados;
  6. Central de sites e blogs que coordene todos eles. Pode ser através do BlogProg Nacional;
  7. Programa de afiliados do Governo Federal, nos moldes ao que existe como UOL afiliados, Google AdSense. Um do governo pra que blogueiros em geral tenham acesso e essa verba seja distribuída  de acordo com o número de visitas, como já é feito;
  8. Defender que a formação inicial e continuada dos professores inclua a capacitação para a utilização das novas ferramentas tecnológicas, inclusive redes sociais e blogs;
  9. Propor aos sindicatos apoio a campanhas por reformas democráticas e pela democratização dos meios de comunicação incluindo a promoção de debates e divulgação de temas como: marco regulatório das comunicações, PNBL e reforma política;
  10. Apoiar o Projeto de Lei n°: 5921/01 que proíbe a publicidade dirigida à criança e regulamenta publicidade dirigida a adolescentes;
  11. Instigar a participação e contribuição dos professores para o debate de uma educação libertadora e emancipatória;
  12. Promover o debate sobre a educação privada, identificada pela mídia como de qualidade, mas que, apesar dos recursos disponíveis são incapazes de formar cidadãos;
  13. Apoiar e desenvolver projetos que estimulem alunos e professores na utilização de ferramentas de comunicação como rádio, blogs e redes sociais como ferramentas que permitam fazer novas leituras da realidade;
  14. Elaborar campanhas para conscientizar as comunidades educativas quanto à importância da comunicação;
  15. Promover o debate sobre a criação de uma rede de blogs que façam um contraponto ao projeto de poder pedagógico da mídia hegemônica, proporcionando no âmbito da educação a possibilidade de resistência;
  16. Integrar o movimento de blogueiros progressistas com a mobilização das rádios comunitárias e outros grupos que tenham em comum a luta pela democratização dos meios de comunicação;
  17. Realizar a troca dos contatos (e-mails) entre os blogueiros e os membros da rádio comunitária;
  18. Garantir em lei ou projetos que o BNDES financie rádios comunitárias como instrumento de democratização;
  19. Garantir a organização de todas as rádios comunitárias por meio de associação;
  20. Lutar contra o AI5 digital;
  21. Combater a estigmatização das rádios comunitárias. Combater a estigmatização de bairros como o Heliópolis;
  22. Ter a discussão sobre as plataformas livres para se trabalhar os blogs e software livres nelas;
  23. Que as pessoas se preocupem em, além de ter seus blogs ou sites, também em algo impresso, com publicação impressa. Para disponibilizar para mais pessoas e poder divulgar em mais locais;
  24. Desenvolver programas de blogs que facilitem o link entre virtual e impresso;
  25. Que todos possam ter representação e peso de decisão na cooperativa de blogueiros;
  26. Criar espaços de resposta para os movimentos sociais diante da sofisticação na forma como a mídia criminaliza, atribuindo crimes de corrupção sem julgamento como já ocorreu com o MST, CONAM e UNE;
  27. Apoiar e propor projetos públicos de educomunicação que estimulem alunos e professores na utilização de ferramentas de comunicação como rádio, blogs e redes sociais como ferramentas de aprendizagem.

Luiza Erundina, presença confirmada no I Encontro de Blogueiros de SP



No início de março aconteceu a primeira reunião para a preparação da Frente Parlamentar pela Liberdade de Expressão e o Direito à Comunicação com Participação Popular. Proposta pela deputada Luiza Erundina (PSB-SP), a Frente deverá atuar em conjunto com a sociedade civil, tendo em vista o novo marco regulatório para as comunicações.

A proposta é que o lançamento oficial ocorra em 19 de abril. Para que a Frente seja devidamente registrada e possa funcionar com apoio institucional, é necessária a adesão de pelo menos 171 deputados. Obtidas as assinaturas, o grupo se encarregará de “promover, acompanhar e defender iniciativas que ampliem o exercício do direito humano à liberdade de expressão e do direito à comunicação”, conforme prevê o manifesto em favor da criação da frente.

Na prática, os deputados prometem defender a maior participação popular quanto à regulação das comunicações; defender a transparência, regras claras e procedimentos democráticos nas outorgas e na renovação de concessões de rádio e TV; e cobrar o fiel cumprimento ao que determina a Constituição Federal, principalmente no que diz respeito à proibição de monopólios e oligopólios no setor.
Além disso, o movimento também tem como objetivos o fortalecimento do sistema público de comunicação, a luta contra qualquer forma de censura e o direito da população à banda larga, garantindo a universalização do serviço.
Entre as organizações presentes na reunião da última semana estavam a Federação dos Radialistas (Fitert), a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e o Coletivo Intervozes. Participaram ainda os deputados Ivan Valente (PSOL-SP), Emiliano José (PT-BA), Jean Wyllys (PSOL-RJ), Nazareno Fonteles (PT-PI), Paulo Pimenta (PT-RS), Paulo Teixeira (PT-SP), Glauber Braga (PSB-RJ), além da deputada Luiza Erundina.

COMUNICAÇÃO COMUNITÁRIA NO SÉCULO XXI

A utilização das tecnologias de comunicação pelas comunidades, no começo nos anos 70, era voltada para a propaganda de atividades e a divulgação de ideologias, a denúncia de arbitrariedades e para manifestar indignação contra o sistema vigente. Foi possível graças à disseminação do videocassete em formato doméstico, e dos primeiros modelos de câmeras de vídeo. Também eram comuns projetores de slides que exibiam audiovisuais em grupos de debate, para ilustrar um tema em destaque.

A ‘grande imprensa’ era um elemento de fascinação e repulsa: se por um lado se criticava as grandes emissoras de rádio e televisão, por outro, esse próprio meio massivo era motivo de disputas, num tempo em que o fim do monopólio e do oligopólio dos meios de comunicação era uma bandeira de luta dos ativistas da área - pessoas e grupos que incorporavam a comunicação em suas atividades e reconheciam no sistema de comunicação do país uma força inibidora da plena expressão do povo brasileiro.
Nesse contexto, o discurso pela democratização da comunicação tomava força, confundindo-se com a democratização dos meios de comunicação. Uma sutil diferença, mas muito representativa, já que implica numa atitude diferenciada por parte das comunidades e demais ativistas. No início, entendia-se que, para democratizar a comunicação, era necessária a existência de meios de comunicação democráticos. No final dos anos 80, com a criação do FNDC - Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação, entendeu-se que era preciso “democratizar a comunicação para democratizar a sociedade”, adotando esse lema em suas atividades.

Em termos concretos, passou-se de uma fase onde o movimento de comunicação no Brasil concentrava seu esforço na aprovação de leis mais democráticas, para o desenvolvimento de ações de incentivo à produção por parte da sociedade civil - especialmente as rádios comunitárias e os canais comunitários de TV a Cabo - a partir de um amparo institucional (não mais as rádios e tvs livres e/ou piratas!) conquistado após sucessivas gestões junto ao governo e aos empresários.

Democratizar a posse, o controle, o acesso e a produção da comunicação no país passou a ser um desafio para a própria sociedade civil, em virtude dos espaços conquistados. Cada qual buscou sua solução específica (Lei de Radiodifusão de Baixa Potência e Lei de Cabodifusão), e continuam sobrevivendo, mesmo diante das limitadas condições de sustentação dos veículos existentes em todo o país.

Os grupos que atualmente se articulam em torno da comunicação como atividade-fim são basicamente produtores e/ou usuários das rádios comunitárias e canais comunitários de TV a Cabo. O FNDC se desmantelou em função de vários fatores, mas basicamente devido à enorme distância que separava o interesse e o conhecimento acumulado de seus ideólogos e as necessidades dos conjuntos dos movimentos sociais.

Ao mesmo tempo, novas tecnologias entram no cenário, colocando a informática em papel de destaque. Num primeiro momento observa-se uma tímida utilização dos meios disponíveis, limitada a adoção de um endereço eletrônico e o domínio de alguns serviços, mesmo assim com acesso restrito a poucos iniciados. Mais tarde começam a aparecer ofertas de serviços, sediamento de homepages e listas de discussão. E se desenvolvem estudos sobre a configuração do mercado em relação às novas tecnologias.

Já se aponta a convergência de sinais e suportes de áudio, vídeo e texto como a tendência do mercado para o século XXI e experiências pioneiras começam a surgir. Primeiro foram os vários arquivos e extensões de áudio e vídeo. Em seguida, os plugins para programas de acesso à INTERNET, e finalmente chegamos às rádios e TV digitais e seus diferentes formatos. A capacidade de compressão dos dados tornam o tamanho dos arquivos cada vez menores e rápidos em conseqüência. As novas tecnologias que possibilitam o aumento da velocidade dos dados via INTERNET também trazem a interatividade das diferentes mídias mais próximas a nós. E nesse contexto, muitas das reivindicações, impasses e desafios estão cambiando a olhos vistos.

Torna-se quase anacrônico falar em democratização do acesso e da produção dos meios de comunicação. A tecnologia existente já permite a produção e a distribuição de arquivos de áudio e vídeo numa velocidade razoável, muitas vezes já em tempo real. Quanto ao acesso, não resta mais dúvida que os computadores são componentes de primeira necessidade em casa e no trabalho, implicando em sua produção em larga escala, a preços cada vez mais acessíveis. Além disso surgem iniciativas em todo o mundo visando a democratização da informática, através de cursos e da doação de equipamentos para pessoas mais carentes.

“Superar a contraposição entre os poucos produtores e os muitos receptores”, afirmativa do jornalista alemão Dieter Prokop, que sintetiza essa etapa do movimento de comunicação no Brasil, torna-se um horizonte do passado, que já foi alcançado por nenhum esforço comunitário ou ativista, mas pelo próprio avanço tecnológico. Hoje, com a tecnologia acessível das rádios e tvs digitais, a utopia de produtores-receptores está potencialmente concretizada. 'Potencialmente' porque, apesar da tecnologia já desenvolvida, existem barreiras de várias ordens a se transpor para sua popularização: o predomínio da língua inglesa em computadores e programas de alcance mundial, a largura de banda e suas diferentes possibilidades de aproveitamento, o capital a ser aplicado e o empenho de cada país na concretização desse projeto, etc.

Quanto à posse e ao controle dos meios, a situação é tão original, quanto interessante: a corrida pela disputa do mercado de informática e suas diferentes e imbricadas configurações não leva necessariamente a uma retração da produção. Pelo contrário, é exatamente de movimento, de novas e criativas idéias que o mercado da informática necessita para incentivar o interesse das pessoas por mais serviços, troca de informações, realização de negócios, lazer, passeios e trocas de informação de caráter informal.

As disputas quanto à adoção de um novo protocolo de comunicação, ou de uma linguagem de programação para elaborar determinada tarefa, em nada abalam a crescente utilização da INTERNET e a conseqüente diversificação e sofisticação dos serviços. Cassinos, shoppings, galeria de fotos, cursos a distância, atendimento virtual, serviços de tempo e condições da estrada, jornais e revistas virtuais ... atraem cada vez mais pessoas e patrocinadores para a INTERNET, adotando-a como ponto de encontro e opção de investimento.

Nesse sentido, colocam-se novos desafios para uma sociedade produtora-receptora de meios de comunicação: a qualidade e a quantidade de informação a ser disponibilizada, a articulação de grupos afins e desdobramentos efetivos desses grupos a partir de uma atuação na rede, ou o seu reverso: a censura a grupos que ameaçam o bem-estar da INTERNET, tais como extremistas políticos e incentivadores da pornografia infantil.

Esse novo instrumento de comunicação nos coloca frente a um novo projeto de sociedade que está se esboçando. As tentativas recentes de regulamentação do uso à INTERNET e as transformações ocorridas no campo da educação estão nos trazendo casos exemplares, que ressaltam a necessidade de uma melhor compreensão deste fenômeno que, pela primeira vez na história, impõe por si só as condições para um novo paradigma.

O Communications Decency Act foi o mais conhecido desses casos. Uma série de restrições ao acesso dos americanos à INTERNET, proposta por deputados e senadores conservadores nos EUA, que estimulou a deflagração de campanhas pela liberdade de expressão em todo o mundo, ultrapassando o limite da própria INTERNET, e se tornando tema para lobbies e discursos democratas.

No campo da educação, pedagogos de determinadas linhas teóricas incentivam o modelo da educação aberta, continuada e a distância, através de diversos métodos e técnicas. A INTERNET não é outra coisa se não o campo concreto para a realização desta proposta. Na World Wide Web temos acesso a vários assuntos de interesse, até mesmo a possibilidade de realizarmos cursos online, listas de discussão entre alunos de um determinado curso ou grupo de profissionais / pesquisadores, troca de arquivos de vários formatos ... utilizações que fazem da INTERNET uma grande universidade virtual.

Numa sociedade em que alunos muitas vezes se tornam mais capacitados que professores, em virtude da familiaridade com as novas tecnologias, o momento é de perceber essas mudanças e suas implicações, mais do que se referenciar por paradigmas que já caíram em desuso. A INTERNET rompe as fronteiras culturais impostas pelos Estados-nações, nos impondo uma nova postura em relação aos interesses do conhecimento humano, em todas as idades.

A metáfora que mais se aplica ao entendimento da INTERNET é a de um meio de comunicação. Mais do que a evolução dos aparelhos telefônicos, a INTERNET, no auge de suas possibilidades nos permite a criação de um novo meio de comunicação, que irá se impor à televisão e ao rádio, tornando-os mais convergentes (na medida em que se utiliza simultaneamente da linguagem escrita, sonora e visual) e interativos (cabendo a nós não só a escolha, como também a produção de seus programas).

Cabe a nós, profissionais de comunicação, o estímulo à disseminação desses novos formatos, cuja atribuição nos coloca diante de alguns impasses: Estará de fato a sociedade disposta a produzir comunicação e divulgá-la a seus pares ou sua vocação é a de ser receptora em sua maioria? Seriam as mídias digitais na INTERNET assunto de profissionais especializados ou haveria um meio termo onde determinados interesses levariam as pessoas a produzir também sua comunicação? Como será essa utilização dos três suportes em conjunto, do ponto de vista estético? Qual a influência das fábricas de computadores e programas, além dos governos, na produção e controle desse novos meios?

São perguntas que só o futuro dos acontecimentos poderá nos responder.

Adilson Cabral
Mestre e Doutorando em Comunicação Social pela
UMESP - Universidade Metodista de São Paulo

Banda larga não presta e é cara. Ley de Medios já !

Na foto, a herança do FHC. E ele diz que "avança" !
image
Saiu na Folha (*), pág. B7:
“Banda larga no Brasil e mais cara e pior”
“Pesquisa da federação das indústrias do Rio foi entregue ontem ao Ministro das Comunicações, Paulo Bernardo”.
“Levantamento aponta que a velocidade de Mbps custa em média US$ 43 no Brasil, contra US$ 9,30 na Alemanha”.
Navalha

NAVALHA

Foi no que deu a privatização da telefonia do Farol de Alexandria.
Clique aqui para ler “BrOi afunda e Dantas flutua”.
E a Anatel ?
Anatel ?
Que Anatel, amigo navegante ?
Ley de Medios, já !
Paulo Henrique Amorim
(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é,  porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.
 
Do Portal Politikei -  29.03.2011

Banda Larga: Decisão do valor em abril

O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, disse hoje (28), na Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), que, até o final de abril, haverá uma decisão sobre o barateamento do serviço de internet banda larga para a população. Isso, segundo ele, será feito de acordo com o Conselho de Secretários de Fazenda (Confaz) e em negociação com as empresas. “Se tirarmos [o imposto] sobre a banda larga, o impacto financeiro não será tão grande e esse serviço vai crescer muito.”
O resultado será queda no preço, maior velocidade no serviço e mais investimentos pelas empresas, estimou o ministro. A Telebras, informou, terá uma atividade de gerenciamento das fibras ópticas que pertencem à Eletrobras e à Petrobras e vai competir no tráfego, no atacado. Significa que os pequenos e médios provedores terão condições de oferecer um serviço mais rápido e mais barato.
O ministério está negociando a banda larga com as empresas do setor, por meio do Programa Geral de Metas e Universalização, capitaneado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Bernardo disse que, originalmente, isso trataria da telefonia fixa. Mas, como as empresas estão oferecendo sua estrutura fixa para a internet, o governo quer acelerar o programa nacional de banda larga, trabalhar a inclusão digital e fazer isso em conjunto com os estados.
O ministro destacou que as empresas têm de fazer mais investimentos, aproveitando que o mercado está crescendo e mais pessoas estão buscando computadores. “As empresas têm que ganhar mais fornecendo escala e não cobrando mais alto. Vocês vão lavar a égua se venderem internet mais barato. Vai vender muito e a tendência disso é baratear. Achamos fundamental que o serviço seja feito também pela iniciativa privada. O governo vai cuidar de setores onde a rede é muito baixa”.
Ele enfatizou que é possível derrubar impostos sobre a banda larga e que o Confaz pode adotar uma resolução nesse sentido, autorizando o estado que desejar fazer adesão à medida.
“Temos necessidade de dinamizar com muita velocidade o acesso das pessoas e das empresas à internet. Isso vai gerar um imenso número de empregos no país”, disse Bernardo. Ele avaliou que a redução dos preços pode resultar em aumento da qualidade dos serviços.
“Com a infraestrutura que temos hoje e um pouco mais de investimento, é possível oferecer serviço de melhor qualidade, com menor preço. Para ele, se for ampliado o número de usuários com acesso à internet, mesmo com a velocidade reduzida como é hoje, será dado um salto extraordinário.

Com Agência Brasil

Dilma recebe no planalto estudantes que participavam de passeata


Depois da passeata, estudantes foram recebidos pela presidenta Dilma
A União Nacional dos Estudantes (UNE), a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes) e a Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG) realizaram nesta quinta-feira (24) uma passeata em Brasília, para pedir que 10% do Produto Interno Bruto (PIB), além de 50% dos recursos do fundo social do pré-sal, sejam destinados à educação.
A passeata que reuniu cerca de 5 mil estudantes em Brasília é parte da Jornada de Lutas 2011 da UNE, Ubes e ANPG. Desde segunda-feira diversos debates, ocupações de universidades e atos de rua ocorrem por todo o país. A campanha também repercute na internet, sendo que esta quinat-feira (24) foi eleita para a realização de um “tuitaço” da campanha #educacaotemqueser10, mote da Jornada de Lutas deste ano, que tem na pauta o Plano Nacional de Educação (PNE) 2011-2020.
Uma hora com Dilma
Após a passeata, as entidades foram recebidas num primeiro momento, pelo secretário-geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, e em seguida todos se reuniram com a presidenta Dilma, que se fez acompanhar pelo ministro da Educação, Fernando Haddad.
As entidades apresentaram as principais pautas em relação ao PNE, com prioridade àquelas relacionadas ao financiamento da educação. A presidente concordou com a necessidade de priorização da educação e falou da necessidade de reconhecimento profissional, valorização social e dignidade salarial dos professores. Segundo Dilma, este é um elemento basilar da ação política concreta do governo.
O presidente da UNE, Augusto Chagas, avaliou o encontro:
“Foi uma demonstração de compromisso grande da relação que ela quer ter com o movimento social e em especial com o movimento estudantil... Apresentamos as bandeiras relativas ao PNE e a presidenta se mostrou muito favorável, por exemplo, em relação à questão do pré-sal. Ela está convencida de que a prioridade deve ser educação, disse que sempre foi simpática à bandeira e continua sendo. Dilma se disse convencida, também, de que para o Brasil melhorar deve priorizar educação”.
Segundo os estudantes, a Presidenta anunciou de pronto mais bolsas no país e no exterior; reafirmou o plano de investimento de 7% do PIB em educação, deixando claro que a disputa pelos 10% está no Congresso, e falou muito sobre ensino técnico também. Os estudantes solicitaram que as conquistas obtidas no Congresso não sejam vetadas pela presidenta.
80 bilhões para o PNE
Na quarta-feira (23), o ministro da Educação, Fernando Haddad, esteve na Câmara dos Deputados e defendeu os investimentos de 7% do PIB na área, o que, segundo ele, é suficiente para cumprir as metas do novo Plano Nacional de Educação (PNE), de R$ 80 bilhões. O PNE estabelece 20 metas educacionais que o país deverá cumprir até 2020.
Se fosse com Serra ou Aécio, era cassetetes, balas de borracha, bombas de gás lacrimogênico e cavalos
Se fosse com José Serra, as cenas ocorridas na Universidade de São Paulo, e nos arredores do Palácio dos Bandeirantes com os professores, quando o demo-tucano era governador, seriam repetidas. O mesmo teria ocorrido se fosse com Aécio, que também reprimiu com força policial manifestações de professores e estudantes. 
(Com informações do Portal Vermelho e do Blog do Planalto)
Por Zé Augusto - Blog dos Amigos do Lula - 24.03.2011