
Brasileiro diz ter sido deportado da Austrália por conta de informação postada no Twitter
Nunca foi a intenção de Alberto Azevedo, 28, fazer um “bate e volta” para a Austrália, país localizado do outro lado do mundo, a cerca de 13 mil km. Mas foi o que aconteceu com o paulistano após ser deportado de Sidney por um motivo um tanto incomum: de acordo com a imigração australiana, as mensagens postadas no Twitter e no Facebook do rapaz não condiziam com as informações de seu visto de turista. Acabou voltando para casa sem ver um canguru sequer.
Bebeto Le Garfs, como é conhecido pelos amigos e clientes do albergue que mantem em São Paulo, aterrissou no aeroporto Internacional de Sidney na última terça-feira (5), mas em um primeiro momento foi impedido de entrar no país por ter esquecido a carteirinha que atestava sua vacinação contra Febre Amarela. O fato, porém, levou Bebeto a um impasse ainda maior quando a imigração passou a fazer perguntas e realizou uma busca em seus perfis de redes sociais.
Um dos tuítes do rapaz, que também trabalha extraoficialmente como DJ, indicava que ele iria tocar em uma festa. Escrito em inglês, o texto dizia: “I just got my first gig in Sidney!” (“acabei de conseguir meu primeiro ‘bico’ em Sidney). Após vasculhar seu perfil virtual, a imigração fez perguntas sobre trabalho remunerado na Austrália, algo que seu visto não permitia. Bebeto afirmou que participaria mesmo de uma festa como DJ, a convite de um amigo australiano, mas, segundo ele, não sabia que receberia por isso.
“Em nenhum momento tratamos de grana. Não faço isso pela grana. Se por acaso rolasse algo, eu provavelmente gastaria em bebidas do próprio local. Mas não era essa minha intenção. Aliás, minha viagem era puramente turística. Ia passar por várias cidades e encontrar alguns amigos. Por ser DJ, não me recusaria a tocar em algumas festas se fosse chamado, queria tocar meu som pros gringos e me divertir junto com eles"
Com UOL
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